BRAGA UM A UM
Tiago Sá 7 Fez a primeira defesa já na segunda parte, a remate de Grimaldo, na sequência de um livre direto (48’). Depois disso foi sempre a somar e, apesar dos quatro golos sofridos – em que pouco ou nada podia ter feito –, foi brilhante na forma como evitou que os números do resultado tivessem sido ainda mais expressivos, com grandes defesas a remates de João Félix (52’ e 82’), Rafa (82’) e Seferovic (90’).
Esgaio 5 Ficou ligado a um dos momentos mais importantes da partida, a da alegada falta sobre João Félix que resultaria na primeira grande penalidade a favor do Benfica. Voltou a funcionar como terceiro defesa, mas desta vez a aposta não correu tão bem.
Bruno Viana 5
Entrou com dificuldades nos
primeiros momentos em que teve a bola nos pés – ele que até é um central evoluído tecnicamente –, mas ganhou a tranquilidade habitual depois de ter evitado, com um grande corte, que Rafa se isolasse (21’). Fez o segundo penálti de forma involuntária (64’) e depois disso afundouse com a equipa.
Pablo Santos 4 Primeiro parte perfeita, um desastre na segunda. Depois de ter conseguido tirar João Félix do jogo durante 45 minutos, entrou mal no segundo tempo, tendo somado uma série de erros, com dois deles a resultarem nos golos de Rúben Dias (deixou-se antecipar no ar) e Rafa (perdeu a bola em zona proibida).
Wilson Eduardo 6 Excelente entrada na partida, com dinâmica e projeção ofensiva, e ainda um cabecea
mento perigoso logo nos primeiros minutos. Foi competente na marcação da grande penalidade que na altura deu a vantagem ao Braga (35’), mas com o passar dos minutos perdeu frescura e acabou por ser substituído (74’).
Claudemir 5 Teve um papel fundamental na recuperação da bola e saída para o ataque durante o melhor período do Braga. Foi caindo de produção e a equipa acabou por cair com ele.
Palhinha 5 Esteve menos intenso do que vinha sendo habitual nos últimos jogos e acabou por descer muito de produção com o passar dos minutos.
Murilo 4 Depois de uma primeira parte tranquila do ponto de vista defensivo, na qual também emprestou profundidade ao corredor esquerdo, ficou mais exposto na segunda e foi o… descalabro. O Benfica
apostou naquele corredor para criar as primeiras oportunidades de golo e o extremo, adaptado a médioala, nunca conseguiu encontrar o antídoto para travar Pizzi e companhia.
Fransérgio 6 Foi o principal responsável pelo único golo do Braga: pegou na bola já no meio campo adversário, arrancou pela zona central, deixou Florentino para trás e só foi travado pela falta de Rúben Dias na grande área (32’). Tentou repetir o lance em mais três ocasiões, mas os jogadores do Benfica aprenderam a lição e passaram a fazer faltas… fora da área.
Ricardo Horta 5 No papel, posicionou-se na meia esquerda, nas costas de Paulinho, mas na prática andou por toda a frente de ataque, numa mobilidade que criou problemas à defesa do Benfica na primeira parte. Depois do intervalo desapareceu.
Paulinho 5 Começou agressivo e com vontade de regressar aos golos, tendo até sido o autor do primeiro remate da partida (8’). No entanto, nunca conseguiu criar problemas na profundidade e acabou por ser uma presa fácil para os defesas adversários.
Dyego Sousa 6 Pouco depois de ter entrado, teve um pormenor fantástico que quase acabou em golo: recebeu um cruzamento de Esgaio de costas para a baliza, dominou de peito e fez um pontapé de bicicleta que Vlachodimos agarrou (79’). Chegou demasiado tarde ao jogo.
Trincão 4 Arrancou um bom cruzamento da direita que Dyego Sousa não desviou por pouco, mas depois perdeu a bola no início do lance do quarto golo do Benfica.
Ryller 4 Não conseguiu estancar a avalancha ofensiva do adversário.