O Jogo

BRAGA UM A UM

- —PEDRO MARQUES COSTA

Tiago Sá 7 Fez a primeira defesa já na segunda parte, a remate de Grimaldo, na sequência de um livre direto (48’). Depois disso foi sempre a somar e, apesar dos quatro golos sofridos – em que pouco ou nada podia ter feito –, foi brilhante na forma como evitou que os números do resultado tivessem sido ainda mais expressivo­s, com grandes defesas a remates de João Félix (52’ e 82’), Rafa (82’) e Seferovic (90’).

Esgaio 5 Ficou ligado a um dos momentos mais importante­s da partida, a da alegada falta sobre João Félix que resultaria na primeira grande penalidade a favor do Benfica. Voltou a funcionar como terceiro defesa, mas desta vez a aposta não correu tão bem.

Bruno Viana 5

Entrou com dificuldad­es nos

primeiros momentos em que teve a bola nos pés – ele que até é um central evoluído tecnicamen­te –, mas ganhou a tranquilid­ade habitual depois de ter evitado, com um grande corte, que Rafa se isolasse (21’). Fez o segundo penálti de forma involuntár­ia (64’) e depois disso afundouse com a equipa.

Pablo Santos 4 Primeiro parte perfeita, um desastre na segunda. Depois de ter conseguido tirar João Félix do jogo durante 45 minutos, entrou mal no segundo tempo, tendo somado uma série de erros, com dois deles a resultarem nos golos de Rúben Dias (deixou-se antecipar no ar) e Rafa (perdeu a bola em zona proibida).

Wilson Eduardo 6 Excelente entrada na partida, com dinâmica e projeção ofensiva, e ainda um cabecea

mento perigoso logo nos primeiros minutos. Foi competente na marcação da grande penalidade que na altura deu a vantagem ao Braga (35’), mas com o passar dos minutos perdeu frescura e acabou por ser substituíd­o (74’).

Claudemir 5 Teve um papel fundamenta­l na recuperaçã­o da bola e saída para o ataque durante o melhor período do Braga. Foi caindo de produção e a equipa acabou por cair com ele.

Palhinha 5 Esteve menos intenso do que vinha sendo habitual nos últimos jogos e acabou por descer muito de produção com o passar dos minutos.

Murilo 4 Depois de uma primeira parte tranquila do ponto de vista defensivo, na qual também emprestou profundida­de ao corredor esquerdo, ficou mais exposto na segunda e foi o… descalabro. O Benfica

apostou naquele corredor para criar as primeiras oportunida­des de golo e o extremo, adaptado a médioala, nunca conseguiu encontrar o antídoto para travar Pizzi e companhia.

Fransérgio 6 Foi o principal responsáve­l pelo único golo do Braga: pegou na bola já no meio campo adversário, arrancou pela zona central, deixou Florentino para trás e só foi travado pela falta de Rúben Dias na grande área (32’). Tentou repetir o lance em mais três ocasiões, mas os jogadores do Benfica aprenderam a lição e passaram a fazer faltas… fora da área.

Ricardo Horta 5 No papel, posicionou-se na meia esquerda, nas costas de Paulinho, mas na prática andou por toda a frente de ataque, numa mobilidade que criou problemas à defesa do Benfica na primeira parte. Depois do intervalo desaparece­u.

Paulinho 5 Começou agressivo e com vontade de regressar aos golos, tendo até sido o autor do primeiro remate da partida (8’). No entanto, nunca conseguiu criar problemas na profundida­de e acabou por ser uma presa fácil para os defesas adversário­s.

Dyego Sousa 6 Pouco depois de ter entrado, teve um pormenor fantástico que quase acabou em golo: recebeu um cruzamento de Esgaio de costas para a baliza, dominou de peito e fez um pontapé de bicicleta que Vlachodimo­s agarrou (79’). Chegou demasiado tarde ao jogo.

Trincão 4 Arrancou um bom cruzamento da direita que Dyego Sousa não desviou por pouco, mas depois perdeu a bola no início do lance do quarto golo do Benfica.

Ryller 4 Não conseguiu estancar a avalancha ofensiva do adversário.

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