WIILIAM ORIENTOU O BAILE
Avançado brasileiro abriu e fechou goleada que transmite fé aos transmontanos e deixa os madeirenses em maus lençóis
Com José Mota ao comando, o Chaves somou o décimo ponto em 18 possíveis. O triunfo animador foi conseguido com confiança e bom futebol
O Chaves deu um passo importante na brava luta pela sobrevivência e atirou o Nacional para uma posição ainda mais desconfortável e delicada. A terceira vitória de José Mota – soma dez pontos em 18 possíveis – foi conseguida essencialmente pela inspiração de William. A reação do Nacional foi anulada rapidamente e assim o quadro da salvação ficou ainda mais escuro. As duas equipas precisavam de arrepiar caminho e, por isso, foi com energia que preencheram os primeiros 25 minutos. A primeira nota do ritmo frenético foi dada logo aos 10’, quando William mergulhou para cabecear com êxito concluindo uma bela combinação entre Ghazaryan e Djavan.
O Nacional reagiu com determinação e, após duas tentativas para marcar, empatou por intermédio de Camacho que converteu um penálti a castigar falta clara de Campi sobre Kalindi. O tempo para respirar melhor foi curto. Dois minutos depois, Lionn cruzou do lado direito e William voltou a faturar de cabeça. Um golo que motivou os flavienses que, apesar de uma ou outra iniciativa dos madeirenses, controlaram até ao intervalo e até estiveram perto de ampliar. O arranque da segunda parte ficou marcado por um episódio invulgar. Aos 57’, Jorge Cruz, árbitro assistente, obrigou Luís Godinho a parar o jogo três minutos para ir à casa de banho. Quando regressou do balneário ouviu aplausos. Coisa rara para um árbitro!... O resto da história do jogoresume-seadoismomentos cruciais. No primeiro, Luther Singh, acabadinho de entrar, concluiu um passe bem medido de Niltinho, e no segundo, William converteu um penálti a castigar falta de Avto sobre Djavan. A tradição manteve-se. O Chaves ganha sempre no dia da Nossa Senhora das Brotas, festa tradicional da cidade na semana seguinte à Páscoa.
“Uma vitória indiscutível e preciosa valorizada pelo adversário. A estratégia funcionou, soubemos dar os golpes na hora certa”
José Mota
Treinador do Chaves “Entrámos bem, mas é difícil entender como sofremos os dois primeiros golos. A culpa é do treinador. Continuamos a acreditar, não é impossível”
Costinha
Treinador do Nacional