O Jogo

LUIZ PHELLYPE JÁ PEDE CONTAS À ELITE EUROPEIA

Entre os avançados contratado­s na última janela de mercado, em janeiro, só Balotelli e Azmoun chegam mais rápido ao golo do que o reforço leonino recrutado ao Paços de Ferreira

- MÁRIO DUARTE

Esteve onze jogos em branco como leão, mas depois disparou: com sete golos nas últimas seis rondas suplanta internacio­nais de renome como Higuaín, Morata, Piatek, Munir ou Muriel

Custou, mas agora parece não haver meio de parar. Luiz Phellype trocou o Paços de Ferreira pelo Sporting em janeiro, passou uma primeira fase na sombra de Bas Dost, fez onze jogos de leão ao peito sem saber o que era marcar, mas assumiu a titularida­de na ausência do ponta de lança holandês e desatou a castigar sem descanso as balizas adversária­s. O dono da camisola 29 verde e branca marcou os sete golos que leva de leão ao peito ao longo de seis jornadas consecutiv­as da liga, tendo ficado em branco apenas por uma ocasião, frente ao Benfica, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal. Mais: à razão da cadência goleadora revelada nos últimos tempos, Luiz Phellype ascendeu ao pódio dos avançados transferid­os na última janela do mercado, em janeiro, mais eficazes por essa Europa fora, superando reforços de renome, internacio­nais pelos seus países, como o argentino Higuaín, o espanhol Morata, o polaco Piatek ou o colombiano Muriel.

Como se pode constatar no quadro ao lado, entre os aríetes que mudaram de clube a meio da temporada só fica aquém de dois jogadores: apenaso iraniano Sard ar Azmoun, do Zenit, e o italiano Mário Balotelli, do Marselha, chegam mais rápido ao golo do que Luiz Phellype – e mesmo em termos absolutos suplantam o avançado do Sporting. O 29 dos leões leva, em média, 138,7 minutos a marcar, mas o registo dispara se a análise for feita desde que se estreou a marcar, em Chaves: abstraindo-nos dos 368 minutos repartidos por onze jogos em que evoluiu pelos de Alvalade sem marcar, Luiz Phellype leva, nos últimos 603’ em campo a impression­ante média de 86,1’ para atirar a contar para as balizas adversária­s.

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