O Jogo

Quarenta mil gargantas soltaram o grito “Siiiii!”

Final-four da Liga das Nações começou com um Dragão bem composto para apoiar a Seleção. Festejos dos três golos lusitanos marcados por imitação do CR7

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Dados oficiais da UEFA indicam que o jogo de abertura da final-four da Liga das Nações foi visto por 42 415 espectador­es

Claques de alguns clubes da região, entre as quais a do anfitrião (FC Porto), formaram um grupo de apoio à equipa das Quinas. No domingo, para a final, há promessa de nova romaria

O arranque da fase final da Liga das Nações fez-se com um estádio praticamen­te cheio. Mais de 40 mil adeptos de Portugal e da Suíça deram um coloridodi­ferente ao Dragão, que voltou a vestir-se de gala para um jogo oficial da equipa das Quinas, algo que já não sucedia desde... 2012! O último na Cidade Invicta, contra as Ilhas Faroé, havia sido disputado no Bessa, há dois anos, pelo que foi grande a afluência das gentes da região para empurrar a equipa das Quinas para a final, que se joga no domingo (19h45). O preço dos bilhetes começou por não ser convidativ­o, mas a redução para cerca de metade nos últimos dias permitiu que o azul do recinto fosse trocado pelo vermelho das duas seleções.

Elementos das principais claques de vários clubes nortenhos, entre os quais o FC Porto (anfitrião), o Leixões ou o V. Guimarães, juntaram-se num grupo de apoio que preencheu as primeiras filas do topo norte do estádio, onde subiu uma bandeira nacional gigante e onde constava uma tarja com a inscrição “Nação Valente e Imortal”. A “Portuguesa” foi entoada com estrondo e durante os 90 minutos ouviram-se cânticos de incentivo aos homens de Fernando Santos. Os suíços, em menor número, como seria de esperar, ficaram distribuíd­os em três fatias da bancada oposta, no lado sul, e também se fizeram ouvir durante alguns períodos.

Apesar de tudo, a festa maior acabou por ser lusitana, à boleia de uma exibição de sonho de Cristiano Ronaldo. O craque e capitão da Seleção Nacional fez os três golos e viu todo o estádio imitar-lhe o festejo, soltando em uníssono o grito “Siiiii!”. De resto, o nome do avançado da Juventus foi o que mais se ouviu. Primeiro quando pegou na bola para bater um penálti que o árbitro lhe negou para dar à Suíça – nesse momento, o cântico deu lugar aos assobios – e, mais tarde, depois de ter completado o hat trick.

Com a vitória praticamen­te confirmada, o público soltouse ainda mais e a “hola” mexicana percorreu as bancadas do Dragão, que disse um “até já” à equipa das Quinas entoando novamente o hino. Domingo há nova promessa de enchente, para o jogo decisivo do torneio. Só falta conhecer o adversário. M asna cabeça dos portuguese­s, já se pensa em vingar a derrota caseira no Euro’2004.

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Claques nortenhas juntaram-se nas bancadas do Dragão para apoiar a Seleção Nacional

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