O Jogo

André Carvalho quer ser o “nosso” Sagan

A O JOGO, ciclista da Axeon perspetiva o futuro depois de ter sido quinto em Liège e em Roubaix

- FREDERICO BÁRTOLO

André Carvalho é mais um promissor ciclista a aparecer no circuito mundial. Saído da Liberty Seguros em 2018, o corredor famalicens­e sobressaiu com o quinto lugar na Liège-Bastogne-Liège e na Paris-Roubaix, ambas de sub23. A O JOGO, traça os seus sonhos e as semelhança­s com o ícone da modalidade. “É uma grande responsabi­lidade ser o Sagan português, porque ele é difícil de igualar, mas quero chegar onde ele chegou e poder disputar corridas. Éocic lista que mais admiro e pode ser um dos melhores de sempre”, analisa, confessand­o como aprecia o paralelo: “Gosto de clássicas; é uma luta constante Temos de estar atentos a abordar todos os sectores. É uma adrenalina que não se vê nas provas de etapas. Adaptome a subidas curtas e explosivas, sou o típico ‘puncheur’, mas gosto muito do pavê.”

Nelson Oliveira (Movistar) tem sido o expoente máximo nacional nos terrenos acidentado­s. André quer agarrar esse lugar no futuro e, a pensar alto, o jovem de 21 anos, que tem contrato até 2020 com a Hagens Berma nAxeon, adian ta que os on hoé chegara o WorldTour .“AD eceuninck Quick-S te pé a equipa que mais gosto de ver correr: são agressivos e apostam nas clássicas. Porém, qualquer equipa de World Tour seria um sonho concretiza­do”, atira, lembrando que os lusos da Axeon têm dado o salto. Ivo e Rui Oliveira foram para a UAE Emirates e João Almeida, segundo no Giro e sétimo no Tour em sub23, tem a porta aberta na principal divisão, com a QuickStep à cabeça: “Tenho 21 anos e não me afeta nada que ciclistas de outras nações, com 17 ou 18 anos, tenham assinado por grandes equipas. Cada um tem o seu trajeto.”

O ciclista informou O JOGO de que competirá na Volta a Itália sub-23. “Vou descobrirm­e na montanha. Na primeira semana acredito poder discutir as tiradas. Vamos com uma equipa muito nova, até porque houve vários elementos, como o João Almeida [33.º na Volta à Califórnia], que foram impedidos de participar porque competiram no World Tour”, diz, assinaland­o que as clássicas belgas de agosto e os Mundiais são metas.

“As clássicas têm uma adrenalina que as Grandes Voltas não têm” “Adapto-me a subidas curtas e explosivas, mas gosto muito do pavê” André Carvalho Ciclista da Hagens Berman Axeon

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André foi quinto em Roubaix e na Liège sub-23

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