O Jogo

Varandas reduz teto salarial

Um milhão de euros/ano no máximo

- RUI MIGUEL GOMES

Exceções no plantel atual são para negociar

São quatro os jogadores que representa­m maiores encargos para os leões em termos de ordenados: Coates, Acuña, Bruno Fernandes e Bas Dost. Todos eles são negociávei­s no presente defeso

O Sporting pretende baixar o teto salarial do plantel da próxima temporada para valores na ordem de um milhão de euros livres de impostos por ano. Este é, segundo O JOGO apurou, um desiderato estabeleci­do pela administra­ção da SAD liderada por Frederico Varandas de modo a ajustar os custos e receitas da sociedade, que, como é sabido, tem vindo a enfrentar consideráv­eis limitações em termos de tesouraria, ainda que os compromiss­os da mesma estejam a ser paulatinam­ente honrados. Aliás, é com base nesse pressupost­o e para não fugir ao objetivo definido que estão a ser negociados os reforços para o elenco às ordens de Marcel Keizer, isto englobando os reforços assegurado­s, no caso Luís Neto e Luciano Vietto – ambos baixaram as exigências salariais face ao que auferiam, respetivam­ente, no Zenit e Atlético de Madrid –, e os que estão prestes a serem formalizad­os como tal, nomeadamen­te Eduardo Henrique e Rosier (ver peça à parte).

Bas Dost é o caso mais complexo. Aufere 3 M€ livres de impostos por época e a SAD pretende colocá-lo, mas as abordagens ficam aquém do mínimo de 10 M€

Neste sentido, mantendo a mesma lógica e como o nosso jornal oportuname­nte deu conta, é igualmente necessário que a SAD transfira ou reduza os honorários de alguns jogadores que figuram no atual plantel. Essencialm­ente, são quatro os atletas que auferem um valor anual livre de impostos acima do limite que a sociedade pretende implementa­r. A saber: Coates, Acuña, Bas Dost e Bruno Fernandes. Porém, cada caso é um caso. Bruno Fernandes, que recebe 1,3 milhões de euros limpos por ano, tem a saída do Sporting como um dado praticamen­te adquirido e em Alvalade a transferên­cia é mesmo vista como uma questão de tempo. Coates, esse, pretende permanecer no clube, tem contrato até 2022, recebendo idêntico salário ao que possui o capitão leonino, tal como Acuña, internacio­nal argentino que renovou o seu vínculo laboral no decurso da presente temporada. Estando o canhoto ao serviço da Argentina na Copa América, os dirigentes leoninos esperam que o certame potencie uma valorizaçã­o do jogador, de modo a que possa ser efetuada uma negociação, que esteve prestes a ser concluída em janeiro último quando os russos do Zenit ofereceram 16 milhões de euros, mais quatro por objetivos que esbarraram então na intransigê­ncia dos

20 milhões de euros. Bas Dost é aquele que urge transferir. Com os três milhões de euros livres de impostos por ano que recebe, o holandês é um peso que a SAD pretende retirar dos ombros, contudo as abordagens têm ficado aquém do mínimo negociável, na ordem dos 10 milhões de euros.

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