Varandas reduz teto salarial
Um milhão de euros/ano no máximo
Exceções no plantel atual são para negociar
São quatro os jogadores que representam maiores encargos para os leões em termos de ordenados: Coates, Acuña, Bruno Fernandes e Bas Dost. Todos eles são negociáveis no presente defeso
O Sporting pretende baixar o teto salarial do plantel da próxima temporada para valores na ordem de um milhão de euros livres de impostos por ano. Este é, segundo O JOGO apurou, um desiderato estabelecido pela administração da SAD liderada por Frederico Varandas de modo a ajustar os custos e receitas da sociedade, que, como é sabido, tem vindo a enfrentar consideráveis limitações em termos de tesouraria, ainda que os compromissos da mesma estejam a ser paulatinamente honrados. Aliás, é com base nesse pressuposto e para não fugir ao objetivo definido que estão a ser negociados os reforços para o elenco às ordens de Marcel Keizer, isto englobando os reforços assegurados, no caso Luís Neto e Luciano Vietto – ambos baixaram as exigências salariais face ao que auferiam, respetivamente, no Zenit e Atlético de Madrid –, e os que estão prestes a serem formalizados como tal, nomeadamente Eduardo Henrique e Rosier (ver peça à parte).
Bas Dost é o caso mais complexo. Aufere 3 M€ livres de impostos por época e a SAD pretende colocá-lo, mas as abordagens ficam aquém do mínimo de 10 M€
Neste sentido, mantendo a mesma lógica e como o nosso jornal oportunamente deu conta, é igualmente necessário que a SAD transfira ou reduza os honorários de alguns jogadores que figuram no atual plantel. Essencialmente, são quatro os atletas que auferem um valor anual livre de impostos acima do limite que a sociedade pretende implementar. A saber: Coates, Acuña, Bas Dost e Bruno Fernandes. Porém, cada caso é um caso. Bruno Fernandes, que recebe 1,3 milhões de euros limpos por ano, tem a saída do Sporting como um dado praticamente adquirido e em Alvalade a transferência é mesmo vista como uma questão de tempo. Coates, esse, pretende permanecer no clube, tem contrato até 2022, recebendo idêntico salário ao que possui o capitão leonino, tal como Acuña, internacional argentino que renovou o seu vínculo laboral no decurso da presente temporada. Estando o canhoto ao serviço da Argentina na Copa América, os dirigentes leoninos esperam que o certame potencie uma valorização do jogador, de modo a que possa ser efetuada uma negociação, que esteve prestes a ser concluída em janeiro último quando os russos do Zenit ofereceram 16 milhões de euros, mais quatro por objetivos que esbarraram então na intransigência dos
20 milhões de euros. Bas Dost é aquele que urge transferir. Com os três milhões de euros livres de impostos por ano que recebe, o holandês é um peso que a SAD pretende retirar dos ombros, contudo as abordagens têm ficado aquém do mínimo negociável, na ordem dos 10 milhões de euros.