O Jogo

Polícia diz ter provas de manipulaçã­o

Valladolid-Valência, da última jornada de La Liga, em causa

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A partida que confirmou o apuramento dos che para a Champions terá tido o “resultado claramente condiciona­do”, segundo o relatório que as autoridade­s enviaram a tribunal

Na sequência da operação Oikos, um dos relatórios que a Polícia fez chegar ao Tribunal de Instrução número 5 de Huesca, e ao qual o “El Mundo” teve acesso, os investigad­ores policiais consideram provada a manipulaçã­o do Valladolid-Valência (0-2), da última jornada da liga espanhola e que confirmou o apuramento dos che para a Champions. No relatório está escrito que “o resultado foi claramente condiciona­do”, apontandos­e o jogador, Borja Fernández, como tendo estado envolvido.

Em escutas telefónica­s já publicadas, o antigo jogador Carlos Aranda (possível cabecilha de uma rede de manipulaçã­o) afirmava que estavam “sete jogadores do Valladolid comprados” para facilitare­m a vitória do Valência. “O resultado combinado foi a vitória do Valência ao intervalo e no fim do jogo”, disse ainda.

A partida está a ser investigad­aem con junto com um Huesca-N ás tic( II Liga de 2017/18). Em entrevista ao “El Mundo”, Iñigo López, então no Huesca (mas não jogou), confessou que a manipulaçã­o “tinha sido combinada no jogo da primeira volta, em Tarragona” e explicou que, para facilitar a vitória de um adversário, a única coisa que uma equipa tem de fazer é “baixar a intensidad­e”. “Simplesmen­te não entramos a matar”, explicou.

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