Nível internacional do triplo está alto
Patrícia Mamona estreou-se na Liga Diamante com dois saltos na casa dos 14 metros, mas ficou bem longe das atletas que dominaram em Oslo
Patrícia Mamona estreouse na Liga Diamante com 14,09 metros no Meeting de Oslo, marca que lhe deu a sétima posição, mas muito longe da colombiana Caterine Ibarguen, que conseguiu 14,79 metros
Patrícia Mamona esteve a um nível satisfatório nos prestigiados Bislett Games, mas nunca deu indicações de poder ultrapassar as seis mulheres que a bateram no meeting norueguês da Liga Diamante. A pior delas foi a veterana ucraniana Olha Saladukha, com 14,30 metros. O primeiro ensaio da sportinguista, a 13,89 metros, permitiu-lhe não ter problemas para se classificar para os três saltos finais. E acabou por ser só com oito saltadoras em prova que a portuguesa esteve melhor. Ao cair do pano conseguiu 14,09 metros na quinta tentativa e 14,02 m na derradeira.
A prova, com contou com 10 concorrentes, foi ganha pela colombiana Caterine Ibarguen, com 14,79 metros, melhor marca mundial do ano e mais 70 centímetros do que Patrícia Mamona. O segundo lugar foi para Keturah Orji, dos Estados Unidos, com 14,53 m, e o pódio fechou com a jamaicana Shanieka Ricketts, com 14,41 m. Um nível muito elevado!
Além do triplo salto, em outras cinco provas também se registaram melhores marcas de 2019. Mais duas femininas – salto em altura e 3000 obstáculos – e milha, 3000 e 100 metros nos homens. Nesta última, o autor da proeza foi o norte-americano Christian Coleman, que com 9,85 segundos foi mais rápido um centésimo do que o seu compatriota Noha Lyles e o nigeriano Divine Oduduru, que lideravam o ranking até ontem. Coleman, pela forma descontraída como terminou e por não ter tido oposição, deu indicações de estar a valer bem menos. Se calhar o seu recorde pessoal, os 9,79 s alcançados no ano passado.