O Jogo

“Galiseu” custou quase 300 M€

Galitsky pagou o estádio, mas quer retorno, com a Champions, comércio e espetáculo­s.

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A organizaçã­o do Mundial’2018 também pagaria o estádio, mas a FIFA vetou a cidade de Krasnodar. A inauguraçã­o foi feita entre a seleção russa e a Costa Rica (vitória por 4-3 dos forasteiro­s) e o primeiro golo foi marcado pelo costarique­nho Azofeita. Inspirada no Coliseu de Roma, a obra foi a concurso entre gabinetes locais. Os russos chamam-lhe o “Galiseu”,numamistur­aentre o nome de quem o pagou e arena romana que o inspirou. Com 35 mil cadeiras e um jogo de luzes a que nenhum outro recinto russo aspira, o “Galiseu” tem um ecrã gigante de 360º em todo o perímetro do campoeposs­ibilitamom­entos únicos, como os golos do Krasnodar, festejados com escritos LED de ponta a ponta. O grande objetivo do dono do clube é O patrão do Krasnodar chegou a oferecer bilhetes aos adeptos adversário­s, a troco de bom comportame­nto que o estádio seja sempre lotado. Na Liga russa são raros os bilhetes que custam mais de dois euros. “O futebol e o clube são para todos”, chegou a dizer. Até para os adeptos de Zenit, CSKA e Spartak que tiveram bilhetes de borla para ver jogos do Krasnodar, oferecidos por Galitsky, que como condição estabelece­u apenas que se portassem bem na cidade. De resto, a este estádio costumam ir estudantes e militares, franjas significat­ivas da população da 17ª maior cidade da Rússia.

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