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A última equipa russa que se cruzou com o FC Porto foi o Lokomotiv, há menos de um ano . No meiocampo jogava Manuel Fernandes, que aconselha respeito, mas vê o Krasnodar ao alcance do dragão.
O FC Porto esteve sete vezes na Rússia antes de hoje se apresentar em Krasnodar à procura do sexto triunfo neste país. O último, há menos de um ano, teve adversário “português”. No Lokomotiv, que perdeu por 3-1 em Moscovo e 4-1 no Dragão, jogavam Éder e Manuel Fernandes. O segundo era, até, a principal estrela da equipa. Ninguém melhor do que ele, portanto, para responder à pergunta que mais facilmente pode situar os portistas em relação àquilo que este Krasnodar vale. “Está um degrau abaixo do Lokomotiv da época passada”, respondeu o médio português a O JOGO, sem qualquer hesitação, apesar de a classificação final da última liga russa ter deixado as duas equipas com 56 pontos (vantagem no desempate para o Lokomotiv, que ficou em segundo e entrou direto na Ligados Campeões juntamentecomo campeãoZenit ).“Um nível abaixo”, insiste sobre o adversário que a sorte da UEFA colocou no caminho do vice-campeão português para esta terceira pré-eliminatória de acesso à Champions.
“O Krasnodar é um adversário ao alcance do FC Porto. Na época passada foi a equipa que praticou o futebol mais vistoso da liga russa, mas está perfeitamente ao alcance. Gosta de jogar em posse, ataca muito pelo corredor central e com muitos jogadores”, começou por descrever. “A equipa vale pelo seu coletivo, não tem jogadores que se destaquem muito, embora o ponta-de lança brasileiro, Ari, seja um jogador que segura bem a bola e sabe jogar de costas para a baliza. O trinco, Gazinskiy, também trabalha muito e bem à frente da defesa e ajuda a ter
“Ari joga bem de costas para a baliza, Gazinskiy dá equilíbrio e Claesson soma profundidade” “O FC Porto prefere ter posse, mas se der a iniciativa e explorar o contraataque, pode colher frutos”
bola. Equilibra a equipa e permite que esta se solte. Têm ainda um sueco nas alas, o Viktor Claesson, que dá muita profundidade no ataque. Enfim, têm várias armas”, descreveu. Mas, se assim é, como se explica o tal degrau abaixo de um Lokomotiv que não foi propriamente um rival complicado para os dragões? “O Krasnodar é uma equipa que não se acanha com bola, sabe sair a jogar, ocupa bem os espaços quando ataca. Os problemas aparecem mais quando é preciso recuperar, porque se projetam muito para a frente e depois sentem dificuldades em voltar”, justificou. Por isso, se Sérgio Conceição aceitar um conselho, Manuel Fernandes não cobra nada: para dominar, até pode dar jeito ser…dominado. “Por esta altura, a equipa técnica do FC Porto deve ter reunido todas as informações necessárias para saber como joga o Krasnodar, mas há alguns aspetos que podem ser explorados para os colocar em dificuldades, como aproveitar bem as transições e os espaços que concedem. O FC Porto é mais uma equipa de posse de bola, mas se ceder a iniciativa ao Krasnodar e explorar o contra-ataque pode colher frutos. Mas depende de como pegarem no jogo”, indicou.
Apresentações feitas, “o FC Porto tem equipa para ganhar ou fazer um bom resultado na Rússia que seja favorável para a segunda mão”. Se assim não for, haverá sempre o Dragão. “É difícil jogar lá, como percebemos na época passada. Para o FC Porto é uma vantagem poder jogar no Dragão na segunda mão, porque aí podem corrigir, ou resolver de vez esta eliminatória. Mas é como digo, têm uma equipa forte para fazer um bom resultado na Rússia”, esclareceu, ele que está sem contrato mas não pensa voltar ao Lokomotiv, apesar da insistência dos russos. “Não é opção nesta altura. Ainda estou à espera para arranjar uma alternativa que me agrade e me permita continuar a jogar”, esclareceu.