O Jogo

“Puxou-me as orelhas”

SÉRGIO ENTENDEU ELOGIOS DO PRESIDENTE COMO UM AVISO DE QUE “HÁ UM CAMPEONATO PARA GANHAR” Pinto da Costa sente que a equipa “dá garantias de êxitos”

- MANUEL CASACA Gostou da exibição de

Conceição adia Uribe e explica Marchesín

“Marega? Todos querem muito jogar”

de Casillas da inscrição O porquê

No intervalo da eliminatór­ia com o Krasnodar, o técnico deixou bem claro que a conquista do campeonato volta a ser o grande objetivo. Por isso mesmo, considera fundamenta­l entrar a ganhar

Entusiasma­do com o trabalho que tem sido feito pelo plantel, Sérgio Conceição acredita que a equipa vai entrar com o pé direito no campeonato.

O que espera do jogo com o Gil Vicente?

—Vamos iniciar o campeonato em Barcelos, frente a uma equipa que tem muitas presenças na I Liga, que esteve alguns anos fora mas que voltou com vontade de cimentar a sua posição e, para isso, foi buscar um treinador bastante experiente. É uma equipa com muitos jogadores sem o mínimo conhecimen­to da nossa Liga, mas com um treinador que compensa isso pela sua maturidade e vivência nestes anos de futebol. Vamos encontrar um adversário difícil de ultrapassa­r.

O que espera desta época e da luta pelo título?

—Vou dizer o que toda a gente diz quando está num clube destes: espero ganhar títulos. Mais importante do que isso, temos de ter a postura que faz parte da história do FC Porto – isso é inequívoco. Espero que aconteça o mesmo dos últimos dois anos: independen­temente de um erro ou outro de um jogador, de um treinador ou de um dirigente, que haja sempre uma grande sintonia entre clube e adeptos. Aproveito para agradecer a presença em grande número de adeptos em Barcelos e espero que estejam sempre ligados ao clube, à equipa técnica e à estrutura. Confio que isso vai com certeza acontecer, porque eles se reveem muito nesta equipa.

Qual importânci­a de um bom início na I Liga?

—Será importantí­ssimo começar a ganhar, pois este jogo vale tanto como os outros. O grande objetivo é a conquista do campeonato nacional. Esperamos com certeza dificuldad­es. Já falei do que era a equipa do Gil, observámos nos jogos particular­es e na Taça da Liga com o Aves, e preparámos o jogo no pouco tempo que tivemos. Estamos prontos para este desafio, que será interessan­te. Os jogadores estão identifica­dos com as dificuldad­es que encontrámo­s no ano passado e estamos prontos.

Pinto da Costa disse que espera ter treinador para muitos anos. Que comentário lhe merecem estas palavras do presidente?

—Olhando para a história do FC Porto, o presidente já teve 20 treinadore­s. Olhar para nomes como Pedroto, Bobby Robson, Artur Jorge, António Oliveira e Fernando Santos deixa-me orgulhoso. Isso traz maior responsabi­lidade, porque os treinadore­s vivem de resultados e eu não fujo à regra. Podem ter a certeza de uma coisa: tudo aqui é feito em sintonia entre a Direção e a equipa técnica, tudo é feito de forma conjunta. Também tenho esse sentimento em relação ao presidente, pois espero vê-lo muitos e muitos anos como presidente. Não é favor dizer isto, porque ele é o presidente com mais títulos no mundo e talvez o melhor presidente de sempre da história, não só do FC Porto como da história do futebol. Os elogios são bons, mas não sou destas coisas… O presidente quis apertar e dar um puxão de orelhas, a dizer-nos que temos aqui um campeonato para ganhar.

Romário Baró em Krasnodar? É uma opção para manter em Barcelos? —Gostei da exibição da equipa. Obviamente existem coisas que podemos e devemos melhorar nos diferentes momentos de jogo, quando temos bola ou não. Não gosto de individual­izar, os jogadores jogam pela qualidade que têm e por aquilo que foram demonstran­do no trabalho. Na época passada deixou de falar de arbitragem. Esse silêncio foi prejudicia­l? Como vai ser o seu posicionam­ento esta época? —Não faltei a nenhuma conferênci­a, nem a nenhuma flash... Tomo decisões, encaro as situações sempre com o intuito de defender a equipa e proteger ao máximo o grupo de trabalho. Falar da arbitragem, do treinador, do adversário ou de jogador meu ou outro do adversário, é tudo uma questão que fica comigo e que acho queéomelho­rp ara a minha equipa.

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