“Puxou-me as orelhas”
SÉRGIO ENTENDEU ELOGIOS DO PRESIDENTE COMO UM AVISO DE QUE “HÁ UM CAMPEONATO PARA GANHAR” Pinto da Costa sente que a equipa “dá garantias de êxitos”
Conceição adia Uribe e explica Marchesín
“Marega? Todos querem muito jogar”
de Casillas da inscrição O porquê
No intervalo da eliminatória com o Krasnodar, o técnico deixou bem claro que a conquista do campeonato volta a ser o grande objetivo. Por isso mesmo, considera fundamental entrar a ganhar
Entusiasmado com o trabalho que tem sido feito pelo plantel, Sérgio Conceição acredita que a equipa vai entrar com o pé direito no campeonato.
O que espera do jogo com o Gil Vicente?
—Vamos iniciar o campeonato em Barcelos, frente a uma equipa que tem muitas presenças na I Liga, que esteve alguns anos fora mas que voltou com vontade de cimentar a sua posição e, para isso, foi buscar um treinador bastante experiente. É uma equipa com muitos jogadores sem o mínimo conhecimento da nossa Liga, mas com um treinador que compensa isso pela sua maturidade e vivência nestes anos de futebol. Vamos encontrar um adversário difícil de ultrapassar.
O que espera desta época e da luta pelo título?
—Vou dizer o que toda a gente diz quando está num clube destes: espero ganhar títulos. Mais importante do que isso, temos de ter a postura que faz parte da história do FC Porto – isso é inequívoco. Espero que aconteça o mesmo dos últimos dois anos: independentemente de um erro ou outro de um jogador, de um treinador ou de um dirigente, que haja sempre uma grande sintonia entre clube e adeptos. Aproveito para agradecer a presença em grande número de adeptos em Barcelos e espero que estejam sempre ligados ao clube, à equipa técnica e à estrutura. Confio que isso vai com certeza acontecer, porque eles se reveem muito nesta equipa.
Qual importância de um bom início na I Liga?
—Será importantíssimo começar a ganhar, pois este jogo vale tanto como os outros. O grande objetivo é a conquista do campeonato nacional. Esperamos com certeza dificuldades. Já falei do que era a equipa do Gil, observámos nos jogos particulares e na Taça da Liga com o Aves, e preparámos o jogo no pouco tempo que tivemos. Estamos prontos para este desafio, que será interessante. Os jogadores estão identificados com as dificuldades que encontrámos no ano passado e estamos prontos.
Pinto da Costa disse que espera ter treinador para muitos anos. Que comentário lhe merecem estas palavras do presidente?
—Olhando para a história do FC Porto, o presidente já teve 20 treinadores. Olhar para nomes como Pedroto, Bobby Robson, Artur Jorge, António Oliveira e Fernando Santos deixa-me orgulhoso. Isso traz maior responsabilidade, porque os treinadores vivem de resultados e eu não fujo à regra. Podem ter a certeza de uma coisa: tudo aqui é feito em sintonia entre a Direção e a equipa técnica, tudo é feito de forma conjunta. Também tenho esse sentimento em relação ao presidente, pois espero vê-lo muitos e muitos anos como presidente. Não é favor dizer isto, porque ele é o presidente com mais títulos no mundo e talvez o melhor presidente de sempre da história, não só do FC Porto como da história do futebol. Os elogios são bons, mas não sou destas coisas… O presidente quis apertar e dar um puxão de orelhas, a dizer-nos que temos aqui um campeonato para ganhar.
Romário Baró em Krasnodar? É uma opção para manter em Barcelos? —Gostei da exibição da equipa. Obviamente existem coisas que podemos e devemos melhorar nos diferentes momentos de jogo, quando temos bola ou não. Não gosto de individualizar, os jogadores jogam pela qualidade que têm e por aquilo que foram demonstrando no trabalho. Na época passada deixou de falar de arbitragem. Esse silêncio foi prejudicial? Como vai ser o seu posicionamento esta época? —Não faltei a nenhuma conferência, nem a nenhuma flash... Tomo decisões, encaro as situações sempre com o intuito de defender a equipa e proteger ao máximo o grupo de trabalho. Falar da arbitragem, do treinador, do adversário ou de jogador meu ou outro do adversário, é tudo uma questão que fica comigo e que acho queéomelhorp ara a minha equipa.