“Será uma final muito tática”
Sair da Senhora da Graça de amarelo é a prioridade do líder, muito confiante para o contrarrelógio
Corredor da Efapel gostou de ver a equipa a controlar até à subida de Santa Quitéria e hoje prevê uma última etapa de montanha repleta de ataques, não revelando se também passará à ofensiva
“Estou de camisola amarela, compete aos adversários ganharem-me tempo. Sei que, com estas diferenças, a decisão fica para o contrarrelógio e estará tudo em aberto”, disse Jóni Brandão após uma etapa em que terminou lado a lado com João Rodrigues, adiando para hoje uma melhor definição da corrida e surpreendendo ao dizer que não se importa de chegar ao contrarrelógio final com as curtas diferenças atuais, embora os rivais sejam teoricamente superiores nessa especialidade. “Não estou muito preocupado com o contrarrelógio, é um esforço individual e cada um dará o melhor de si”, afirmou, tendo como “meta não perder a amarela até ao contrarrelógio.”
“Sei que o Jóni se irá defender bem. Será a decisão num dia e espero que tenhamos a amarela nos Aliados”, acrescentou o diretor desportivo da Efapel, Rúben Pereira, confirmando ao lado do seu corredor uma evolução na prova individual que já se notou no prólogo: em Viseu, Jóni ficou a sete segundos de Gustavo Veloso e bateu João Rodrigues e Vicente de Mateos, que ficaram a nove.
Mas para já, e “satisfeito com o grande trabalho da equipa numa etapa em que o objetivo era não perder tempo”, o camisola amarela vai ter a Senhora da Graça, em etapa curta e com cinco montanhas. “As subidas são ao meu gosto quando tenho força; quando não tenho, nem uma ponte é ao meu gosto”, brincou, para deixar uma sentença: “A Graça será uma final muito tática e com todas as equipas a atacar. A outra final só depende de mim. Quero e tudo vou fazer para ganhar, mas só pode ganhar um.”