João Sousa afastado em encontro atípico
Na ronda de qualificação do Masters de Cincinnati, perdeu com Nishioka, por 4-6, 6-0 (!) e 4-6
João Sousa ainda pode ser repescado para a melhor grelha
Não foi a primeira vez, e certamente não terá sido a última, que João Sousa perdeu um encontro após ter somado mais pontos e jogos do que o adversário. O ténis tem esta particularidade, devido a um modo único de contabilizar os pontos necessários para se somar um jogo. Ontem, na ronda do qualifying em que se decidia o acesso ao quadro principal, o vimaranense e 45.º ATP perdeu com o japonês Yoshihito Nishioka (76.º), por 4-6, 6-0 e 4-6, em 1h45.
À custa do “pneu” que aplicou ao pequeno (1,70 m) jogador nipónico, o minhoto acabaria por conquistar o tal maior número de pontos (8376) e de jogos (14-12), mas sem qualquer benefício prático, pois a entrada na melhor grelha depende agora de eventuais desistências, ficando o nosso representante a aguardar uma sempre bem-vinda situação de lucky loser.
Num encontro “bastante atípico”, como considerou o treinador Frederico Marques, o seu pupilo “não fez, em termos gerais, uma boa exibição, mostrando-se algo desenquadrado no golpe de direita e com muito pouca dinâmica do meio court para a frente”.
Este Masters de Cincinnati assinalou o regresso à competição, após duas semanas de ausência para recuperar do desgaste dos últimos torneios na Europa, e João Sousa vai “jogar pares para continuar a fazer uma boa adaptação ao piso rápido”, como referiu o técnico. FazduplacomoargentinoGuido Pella e começa por enfrentar o americano Austin Krajicek e o francês Edouard RogerVasselin, dois especialistas da variante.
Frederico Marques