O Jogo

Sandro fala em “armas diferentes”

Treinador do V. Setúbal lembra diferenças entre os clubes e “absolve” os seus atletas

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Sandro Mendes era um treinador resignado, à entrada para a sala de Imprensa do Dragão, depois da derrota por 4-0. O líder dos sadinos assumiu que o resultado foi “expressivo” e que se deveu a uma má primeira parte do V.Setúbal. “Foi um início de jogo difícil para nós, ao não conseguirm­os ligar jogo e o FC Porto surgiu com uma pressão muito alta, intensa. Não entrámos bem e quando demos por nós estávamos a perder 2-0”, lamentou, tal como também lamentou o desperdíci­o de Hachadi, aos 17’, e a “excelente defesa” de Marchesín. No balanço do que foi o encontro de ontem à noite, o treinador justificou-se com aquilo queéo futebol nacional .“Estamos em Portugal, uns tem umas armas, outros têm outras. Não estavam à espera que o V.Setúbal viesse ao Dragão e assumisse o jogo e tivesse 20 oportunida­des de golo. Não posso apontar nada ao meus jogadores que tentaram e correram... deram o seu melhor”, disse.

Sandro explicou ainda a substituiç­ão, à entrada para a segunda parte, colocando Carlinhos a médio defensivo, ao lado de Nuno Valente, para “retificar algumas coisas”, mas a estratégia só aguentou “até ao terceiro golo” dos azuis e brancos. “A partir daí pouco mais há a dizer, só dar os parabéns ao FC Porto, que foi um justo vencedor. Nós temos de tirar ilações do que fizemos de bom e também das muitas coisas menos boas que fizemos”, sentenciou. “Não estavam à espera que viesse ao Dragão, assumisse o jogo e tivesse vinte oportunida­des de golo...”

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Éder Bessa protege a bola de Uribe

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