FLAVIENSES VENCEM COM SOFRIMENTO
O Mafra mostrou bom futebol e esteve por cima durante largos períodos de jogo. Golo de Joel, aos 73’, assustou os flavienses
Entrando no jogo praticamente a ganhar, face ao golo madrugador de Platiny, isolado por um excelente passe de Diego Galo, o Chaves indiciou querer impor desde o início a sua suposta supremacia, mas tal não passou de uma falsa ilusão, pois o Mafra reagiu muito bem e passou a ter o controlo do jogo. Sob a batuta de Zé Tiago, os visitantes empurraram o Chaves para o seu meio-campo e obrigaram a defesa rival, especialmente os centrais, a trabalho árduo para manter a baliza de Igor, que teve que substituir Ricardo em cima da hora do jogo, devido a uma indisposição, intocada. Tendo em consideração a produção das duas equipas, a vantagem ao intervalo era lisonjeira para os transmontanos.
A segunda parte começou como terminou a primeira, ou seja, o Mafra continuou a ser dono da bola e esteve sempre mais perto do golo. Contra a corrente, num lance rápido pela direita, a bola chegou a Platiny, que a enviou para a cabeça de André Luís. O 2-0 estava feito. Apesar deste dissabor, o Mafra nunca desistiu de atingir a baliza de Igor, manteve-se por cima no jogo, marcando um golo, por Joel, e só não indo mais longe porque o guarda-redes dos flavienses esteve em grande e, também, por faltar algum discernimento no momento de decidir alguns lances.
A vitória dos transmontanos foi muito suada perante um Mafra que se apresentou desinibido e com bom futebol que merecia outro resultado, tal como os cerca de quatro mil adeptos flavienses que marcaram presença no Municipal e que mereciam melhor futebol por parte da sua equipa.
“O resultado foi melhor do que a exibição. Ganhar é bom, mas precisamos de fazer melhor”
José Mota
Treinador do Chaves “Estou orgulhoso dos meus jogadores. Tivemos mais de tudo no jogo, menos os golos”
Vasco Seabra
Treinador do Mafra