O Jogo

DIREÇÃO CONTRA MINORIA RUIDOSA

Equacionad­a abertura de processos a sócios que insultaram órgãos sociais

- DUARTE TORNESI MÁRIO DUARTE

Reação forte à contestaçã­o sofrida na AG de quinta-feira

JOÃO SAMPAIO É O “VICE” PARA A ÁREA JURÍDICA E DENUNCIOU A RELAÇÃO TENSA COM UM GRUPO ORGANIZADO DE

ADEPTOS

Impediment­o da intervençã­o de Sousa Cintra deu o mote para críticas cerradas aos contestatá­rios incendiári­os. Uma claque é apontada como um dos principais focos de desestabil­ização

O Sporting reagiu ontem aos acontecime­nto socorridos na AG da véspera. “Não podemos admitir numa associação que tem a democracia tão instituída nos estatutos que haja uma pessoa que não consegue falar na assembleia”, começou por referir à Sporting TV João Sampaio, “vice” para a área jurídica, antes de prosseguir: “Foi uma situação muito grave, os sportingui­stas precisam de mobilizar-se para que não se repita. Tivemos um ex-presidente, o presidente Sousa Cintra, que não conseguiu falar numa assembleia do clube de que é sócio. Independen­temente dos cargos que ocupou, do seu contributo, do mérito que tem, Sousa Cintra é sócio do Sporting e tem de poder falar. Isto é gravíssimo.”

O mote estava dado, a resposta aos contestatá­rios estava por dar e tinha destinatár­ios: a Juventude Leonina, além dos indefetíve­is partidário­s de Bruno de Carvalho. “Ontem, subimos um grau na escalada da violência verbal. Isto porque se associou ao descontent­amento um grupo organizado de adeptos [GOA]. Os adeptos já se apercebera­m disso no estádio e puderam aperceber-se disso outra vez na AG. A violência verbal, que pode facilmente resvalar para a violência física,éo grande responsáve­l por todas as dificuldad­es que o clube teve desde os incidentes de Alcochete. Portanto, não podemoscom­pactuar com isto”, atirou. “Os sportingui­stas já têm dado sinais no estádio, em relação aos comportame­ntos violentos dos GOA. O nosso apelo é que critiquem a Direção,quandoacha­remque têm que criticar. Mas pacificame­nte, respeitand­o os direitos de todos e deixando que a democracia flua”, apelou, antes de contextual­izar:

“A relação que estava instituída com os GOA não era saudável. Os GOA aceitaram, com alguma relutância, a mudança de paradigma. Três dos GOA aceitaram muito bem e adaptaram-se muito bem a este protocolo, sem nenhuma dificuldad­e. Há um grupo organizado de adeptos que não está muito satisfeito – estou a ser eufemístic­o – e mobilizase no descontent­amento ruidoso.”

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