Os irmãos Thil e os amigos lusófonos
Vincent Thill, extremo do Orléans, foi o mais irrequieto e o que mais problemas causou a Portugal. Rapidíssimo, trocava as voltas a Pepe e a Guerreiro sempre que entrava na área. Em zona mais central, o irmão Olivier também mostrou qualidade, com algumas características semelhantes (rapidez e técnica). Gerson Fernandes, nascido em Portugal, e Leandro Barreiro, descendente de angolanos, foram os outros destaques.
Defesa
Moris tem um estilo pouco fotogénico, por vezes atabalhoado, mas sempre prático. Ou quase. No 1-0, por exemplo, saiu mal aos pés de Nélson Semedo. Compensou aos 58’, com grande defesa a tiro de Ronaldo. Na direita, Jans mostrou porque está na Bundesliga. Possante, rápido, bom a defender. Os centrais, Chanot e Gerson mostraram nível aceitável e, na esquerda, Carlson pecou no 1-0, ao deixar-se antecipar (e ultrapassar) por Nélson Semedo.
Meio-campo
Filho de angolanos, Leandro Barreiro comandou com acerto a zona à frente da defesa, com um posicionamento irrepreensível. Leve, não se deixava ultrapassar. A seu lado, Bohnert foi bom complemento até ao intervalo, quando saiu. Olivier Thill era o mais afoito nas saídas para o ataque. Sinani entrou e fez um remate (fraco).
Ataque
O ponta de lança Turpel foi substituído após uma hora a correr atrás da bola. Nada conseguiu senão isso. Daniel da Mota entrou para o seu lugar, mas também não conseguiu assustar Patrício, até porque Ronaldo matou o jogo a seguir . Na direita, Vincent Thill foi um jogador à parte, com vários lances em que desestabilizou a defesa lusa. Gerson Rodrigues (nascido no Pragal) tem boa técnica e desenhou ataques interessantes.