O Jogo

NO EMBALO DO TÍTULO

Após o triunfo do FC Porto na Supertaça, arranca o campeonato com jogo de candidatos já na segunda jornada e com o campeão a cumprir castigo

- PAULA CAPELA MARTINS

Época promete mais duelos escaldante­s após um ano em que o Sporting, apesar de coroado na Europa, perdeu o estatuto de campeão para o FC Porto. De fora chegam cinco reforços para os grandes

Os festejos do Sporting em Alvalade, no passado mês de maio (Liga Europeia) e há duass emanas( Taça Continenta­l ), e ainda oêxi toda Seleção Nacional em Barcelona, no início de julho, trazem as cores nacionais em alta numa altura em que arranca a nova época e com ela o melhor campeonato do mundo.

O título europeu dos leões, após 42 anos de jejum, e o título mundial de Portugal, que terminou um ciclo de 16 anos sem medalhas de ouro, marcaram o ano e confirmam o momento positivo hóquei português, com o campeonato, no segundo ano de sorteio puro, ao ferecerlog­oà segunda jornada um embate de candidatos( Sporting-O liveirense) e, na quarta, a reedição da final europeia( Sporting-FC Porto ), mas começa também com críticasà arbitragem, como as da Oliveiren se após o triunfo do FC Porto na Supertaça e as dos dragões depois do triunfo do Sporting na Taça Continenta­l.

O campeão – hoje não joga em casa por ter a pista interdita (ver página 27) – recandidat­ase ao título nacional, a par da Oliveirens­e, vice-campeã e detentora da Taça de Portugal, Sporting, campeão europeu, e Benfica, que terminou 2018/19 em branco. Para trás ficou uma temporada em que o FC Porto, dez dias depois de ter perdido o título europeu em Alvalade par aos leões, destronou o Sporting, campeão em 2017/18( fez a festa 30 anos depois); celebrando o 23.º título nacional (na 24.ª e antepenúlt­ima ronda) e igualando o Benfica, cedo de mais fora da corrida (trocou de treinador na 11.ª jornada: saiu Pedro Nunes, entrou Alejandro Dominguez). À frente de Sporting (3.º) e Benfica (4.º) ficou a Oliveirens­e, cujo polémico golo anulado na deslocação à Luz (16.ª jornada: 3-3) se tornou num dos momentos mais controvers­os e, na opinião do clube de Oliveira de Azeméis, determinan­te nas contas do título.

A duas épocas da entrada em vi gorda limitação de estrangeir­os( obrigatóri­o inscrever no boletim de jogo o mínimo de cinco atletas selecionáv­eis), Portugal continua a albergar a elite e a importar: para atacar 2019/20, no seguimento de uma temporada em que chegaram 13 jogadores de fora, o FC Porto deu agora o maior contributo com Xavier Malián, Carlo diBenedet toe SergiM iras. Para Miras, ex- S por ting,éasegun da passagem por Portugal, para os internacio­nais Malián e di Benedetto é uma estreia, sendo a primeira vez que um francês joga de azul e branco: o avançado, de 23 anos, titular da seleção gaulesa (27 jogos/35 golos) vem provar a evolução do hóquei daquele país, tal como Remi Herman, a iniciar a segunda época no Viana. Sporting, com Alessandro Verona, e Benfica, com Edu Lamas, também se viraram para o estrangeir­o e a exceção foi a Oliveirens­e que, além de João Almeida (estava emprestado), reforçou-se, olhando para os rivais: Vítor Hugo e Henrique Magalhães( Sporting) eNélson Filipe (FC Porto).

ÀI Divisão chegam três regressado­s( San joanense, Tigres e Física) para o lugar de Oeiras, Marinhense e Tomar. A Sanjoanens­e, que depois de descer no final de 2016/17 e de voltar ao campeonato principal na qualidade de campeã da II Divisão, estreia-se hoje em casa de um Benfica desfalcado, pois não conta com o lesionado Carlos Nicolia (na pré-época também Lucas Ordoñez esteve parado).

O Tigres, recorde-se, esteve pelaúltima­vezentreos­primodivis­ionários em 2014/15, e a Física, que conseguiu a última vaga, regressa após 2015/16.

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