O Jogo

Foco no 1.º lugar

Empate garante qualificaç­ão à Ucrânia Rúben Neves e Guedes espreitam o onze

- Enviada especial a Kiev MÓNICA SANTOS Textos

Vitória deixa liderança do grupo à mercê e falta um golo para os 700 de Ronaldo

Ucrânia e Portugal jogam, esta noite, a possibilid­ade de encerrar em Kiev as contas do apuramento direto no Grupo B. Cristiano Ronaldo é uma pedrinha no sapato de Shevchenko

Cristiano Ronaldo pode, hoje, chegar aos 700 golos, na noite em que defronta a Ucrânia de Shevchenko, outro grande no medo futebol, com quem se cruzou nos relvados, em Inglaterra, por três vezes, sem qualquer golo para qualquer um deles recordar. Hoje, os interesses de dois extraordin­ários números sete, o mais velho deles ,43 anos, no banco ena pele de selecionad­or, voltam a cruzar-se, no Estádio Olímpico de Kiev, o palco onde, em 2018, o capitão português se despediu do Real Madrid com a quinta Champions League no currículo, antes de se mudar para a Juventus. Itália poderá também ser o destino do selecionad­or Shevchenko, depois de assegurar a qualificaç­ão para o Euro’2020. O Milan chama desesperad­amente por ele. A federação ucraniana quer acreditar que ficará para disputar a fase final que está à distância de um ponto. Para Portugal, segundo classifica­do no Grupo B, a qualificaç­ão pode ficar garantida com uma vitória, se a Sérvia não vencer a Lituânia (ver caixa).

Luís Castro, treinador do Shakhtar Donetsk, contou, por estes dias, a O JOGO que, na Ucrânia, o futebol se vive muito através das redes sociais. Com o estádio fechado, num domingo de manhã, nada melhor do que estacionar num café de Kiev e espreitar esse mundo virtual onde, um dia depois de a Ucrânia vencer a Lituânia, na última jornada da fase de qualificaç­ão, um adepto escreveu no Twitter que, embora seja “natural” olhar para os resultados e ver que a Ucrânia venceu ,“aindaéest ranho” não ter sido com golos de Shevchenko. O outrora avançado é uma figura sem discussão para os adeptos do futebol em qualquer parte do mundo, e na Ucrânia natal tornou-se ainda mais estimado quando assumiu a seleção que conduziu sem derrotas no caminho para o Euro’2020. O percurso seria mesmo imaculado, não fora o nulo com Portugal, na primeira jornada. Curiosamen­te, teve o mesmo efeito nos campeões europeus, um sabor a pouco para quem está habituado a ser feliz coma Seleção Nacional, sem ser dramático, como se constata no reencontro, coma meta ao alcance de ambos os países e margem suficiente para se desfrutar dos desafios individuai­s, como esse espantoso detalhe de Crist ia noRonal do regressara o Olímpico de Kievàbeiri­nha do golo 700, ainda como uma pedrinha no sapato de Shevchenko: na rede social Twitter, na qual também se joga a sedução dos adeptos, o atual selecionad­or apresentas­e como o “autêntico #7”; fê-lo em 2012 e isso poderia ser material para um discussão de café, mas, estes gigantes do futebol têm mantido uma discreta distância, desde os tempos em que se cruzaram em Inglaterra, por três vezes, entre 2006 e 2009, com Cristiano Ronaldo no Manchester United e Shevchenko no Chelsea. Da Premier League, o ucraniano não guarda grandes recordaçõe­s, viveu os anos de ouro no Dínamo de Kiev e em Itália, no Milan que o conduziu à elite dos vencedores da Bola de Ouro do France Football (2004) e que hoje lhe acena para voltar a fazer o clube grande nos resultados.

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Na primeira volta, Sheva consolou Cristiano Ronaldo depois do empate (0-0)
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