O Jogo

Holanda sorri antes de Belfast

Wijnaldum bisou e a Laranja bateu a Bielorrúss­ia (1-2), levando três pontos de avanço à Irlanda do Norte

- FREDERICO BÁRTOLO

A Alemanha tem os mesmos pontos da Holanda porque Gundogan limpou a expulsão precoce de Emre Can para o 3-0 na Estónia e pode apurar-se em casa frente à Bielorrúss­ia em novembro

Era fulcral ganhar na Bielorrúss­ia para ir mais tranquilo a Belfast, em novembro, e a Holanda cumpriu os desígnios. O 2-1 garantiu o topo do Grupo C, partilhado com a Alemanha, e três pontos à maior do que a Irlanda do Norte, próximoadv­ersárioete­rceiroclas­sificado. A Laranja começou forte, desenvolta com a bola, mas os remates foram sendo desviados. Até Wijnaldum, campeão europeu pelo Liverpool, deixar o centro do terreno para cabecear com propriedad­eaos32’,apassedePr­omes. Bergwijn, que o Sporting conhece bem pela classe que tem exibido no PSV, criou aos 41’ o espaço certo para Wijnaldum atirar um petardo ao ângulo superior.

O sucesso holandês na primeira parte diminuiu depois do descanso, porque a Bielorrúss­ia pressionou mais alto. Aos 54’, Dragun cabeceou nas costas de Van Dijk (coisa rara) e reduziu a desvantage­m. Apesar de o marcador mais apertado, a Holanda foi segura e, mesmo sem ser tão afoita, teve as melhores oportunida­des: primeiro Luuk de Jong aos 75’ e depois o jovem de 20 anos Malen.AHolandafi­couforado Euro’2016 e um empate em Belfast garante-lhe o confronto direto favorável sobre a Irlanda do Norte, daí as declaraçõe­s do capitão, Van Dijk: “Hoje [ontem], ficámos mais perto do Europeu e isso é o mais importante, de longe.”

Na ida à Estónia, Joachim Low promoveu mudanças grandes na equipa para um 3x5x2 inovador, escapando, por exemplo, Kimmich, titular pelo 21.º jogo seguido. Só que Emre Can, aos 8’, não percebeu que era difícil sair bem a jogar e foi expulso por travar um lance de perigo iminente. O jogador da Juventus não era titular em partidas oficiais pela seleção há dois anos e desperdiço­u a oportunida­de. Ainda assim, Gundogan compensou o erro do compatriot­a, também ele com dupla nacionalid­ade pelo passado turco: bisou pela primeira vez, com remates de longe certeiros aos 51’ e 57’ e assistiu Werner para o 3-0 final.

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Wijnaldum abriu o marcador com este cabeceamen­to

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