Polícia recomendou que claques ficassem nas sedes
CAUTELA Questões em torno da segurança foram levantadas devido ao momento de tensão por causa da quebra do protocolo. Mas os leões, imparáveis no desejo, vão avançar para os tribunais
Presença da Unidade Especial de Polícia tem sido regular nos jogos do clube, inclusive nas modalidades
Ação de despejo ainda não deu entrada no tribunal, que, dando o seu parecer positivo, poderá motivar a entrada em cena das forças policiais. Estas têm dialogado permanentemente com o clube
••• As forças policiais, concretamente a Polícia de Segurança Pública (PSP), sabe O JOGO, foram claras na recomendação efetuada ao Sporting para que não avançasse para o despejo da Juventude Leonina e do Directivo Ultras XXI das respetivas sedes, localizadas junto ao Estádio José Alvalade. Os motivos são claros e foram expressos verbalmente aos dirigentes leoninos, ainda que fontes contactadas por O JOGO, apontem para a existência de um ofício a dar conta do mesmo: perante o clima que se vive atualmente em torno do clube, concretamente a quebra do protocolo com os dois Grupos Organizados de Adeptos (GOA), agora ilegalizados, tal poderá levantar sérios problemas de segurança.
O diálogo entre os dirigentes do emblema de Alvalade e a PSP tem sido constante, de modo que aos eventos desportivo se a segurança em torno destes esteja sempre salvaguardada. Como se viu, por exemplo, no derradeiro encontro de futsal entre o Sporting e o Braga, anteontem, no Pavilhão João Rocha, o reforço policial tem sido assinalável, destacando-se a presença de efetivos da Unidade Especial de Polícia, frequentemente denominada de polícia de choque. A própria PSP informou que só poderá participar na ação de despejo mediante ordem judicial, algo que ainda não existe.
Isso mesmo apurou o nosso jornal, sendo intenção dos dirigentes leoninos a apresentação o quanto antes no tribunal de uma ação de despejo, que necessitará, evidentemente, de um parecer positivo para que a intenção passe para a prática. Recorde-se que os dois GOA em causa foram informados no final do último mês que teriam de abandonar as instalações que têm ocupado logo após a construção do Estádio José Alvalade, pese o vazio legal que em tempos foi gerado pela responsabilidade e propriedade das referidas sedes.