O Jogo

“PJE TAMBÉM TRABALHAVA A MÍSTICA”

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Passou por muitas equipas e funções no FC Porto.

— Em função das relações que se foram criando no clube, as coisas acontecera­m de forma muito natural. Fiz quase tudo no Olival: fui treinador, adjunto, observador, estive no “Potencial Jogador de Elite”... Isso ajudou-me a ter uma visão macro sobre todo o processo da formação, todos os departamen­tos e a forma como estes se podem relacionar em direção a um objetivo comum. O FC Porto, enquanto estrutura, faz tudo para desenvolve­r o maior número possível de jogadores. O PJE tinha que ver não só com o desenvolvi­mento individual, mas também de cultura de mentalidad­e, de transcendê­ncia, de superação.

Esteve na China durante dois anos.

— Nunca imaginei e estive. A diferença cultural é grande, o futebol está a iniciar-se. Mas foi interessan­te porque deu para ver que pequenas coisas fazem a diferença.

Acredita que é possível o FC Porto seguir o modelo recente do Benfica e ser dominador com recurso anual à formação?

— O FC Porto tem na sua formação alguns dos melhores talentos que já vi por esse mundo fora. O clube nunca parou de investir na formação e foi sempre forçado a reinventar-se, sem tocar na sua mentalidad­e e identidade Porto. Na construção do plantel da equipa principal foi criado espaço para estes jovens e isso é uma oportunida­de fabulosa; é mais uma prova do caminho que o clube quer percorrer.

“O aparecimen­to na equipa A às às vezes também depende de como o jogador se consegue manter estável entre a principal, os bês e os sub-19”

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