O Jogo

PAULINHO NUMA VERSÃO INÉDITA

Avançado atingiu o melhor registo de sempre em 18 jogos. Com nove golos, está no topo dos marcadores

- PEDRO ROCHA

Depois de ter estado sem faturar durante quase um mês, Paulinho reencontro­u-se com os golos de forma implacável. Aplicou um bis ao Besiktas e voltou a faturar no dérbi minhoto. Só lhe falta marcar na Taça

O futebol flanqueado do Braga, concebido por Sá Pinto, começa a beneficiar Paulinho. Habituado a jogar com outro companheir­o na frente, quando o Braga atuava em 4x4x2 sob o comando de Abel Ferreira, o número 20 aprendeu a movimentar-se como única referência na área e passou a ter uma relação mais frequente com os golos, somando nesta altura nove em 18 partidas. É o melhor registo de sempre do ponta de lança natural de

Barcelos, cada vez mais sintonizad­o com os cruzamento­s dos alas Ricardo Horta e Galeno e dos laterais Ricardo Esgaio e Sequeira.

A soma atual de remates certeiros só não é maior porque Paulinho já passou por duas fases de seca prolongada­s (a rondarem um mês), primeiro ainda no verão e depois já no começo do outono. Curiosamen­te, ambas terminaram com “bis” do avançado. Frente ao Marítimo, na Pedreira, num jogo em que o adversário se colocou em vantagem no marcador por duas vezes, salvou a equipa de uma inconvenie­nte derrota para o campeonato (2-2); já na semana passada, abriu alas para um precioso triunfo sobre Besiktas (3-1), ficando o Braga dependente de apenas um empate no Grupo

K para se apurar para os 16 avos de final da Liga Europa. De pontaria (novamente) afinada, voltou a faturar na visita ao V. Guimarães, juntando-se assim a Ricardo Horta no topo dos melhores marcadores dos bracarense­s, com menos dois jogos disputados do que o companheir­o de equipa.

A manter este aproveitam­ento, Paulinho poderá alcançar uma época memorável no que toca a golos. Desde que se mudou para Braga, teve como melhor marca 17 golos apontados em 43 jogos em 2017/18 e, em igual número de jogos (18) a partir de um começo de época, apenas levava seis remates certeiros. Com quatro golos no campeonato, outros quatro na Liga Europa e um na Taça da Liga, o avançado só não abanou ainda as redes na Taça de Portugal, tendo entrado em ação, como suplente utilizado, na segunda parte do jogo com o Leça, quando o Braga já geria uma vantagem de três golos, obtidos por Wilson Eduardo (dois) e Ricardo Horta.

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