O Jogo

Problema foi o “Oblak Jr.”

Portugal jogou o suficiente para golear, mas deparou-se com um guarda-redes inspirado, ao bom estilo da “escola eslovena”, que já formou um dos melhores do planeta

- RODRIGO CORTEZ

A seleção portuguesa melhorou a olhos vistos na segunda parte, quando as entradas de Fábio Vieira, Trincão e Daniel Bragança melhoraram a criativida­de da equipa

A seleção portuguesa de sub-21 criou ocasiões suficiente­s para golear a Eslovénia neste jogo de preparação, mas do outro lado estava Frelin, um guarda-redes de enorme qualidade que, com uma série de grandes defesas, conseguiu adiar até ao fim o 0-0. Portugal viaja agora até à Noruega, onde na próxima terça-feira tem uma partida crucial na fase de apuramento para o próximo Europeu da categoria. E em terras escandinav­as convém mesmo marcar, para chegar a uma imprescind­ível vitória.

Rui Jorge utilizou dois onzes bem diferentes entre uma parte e outra, com as oito substituiç­ões que fez ao intervalo. Foi bem melhor o da segunda parte, fase em que a equipa praticou um futebol bem mais fluido e criativo.

Portugal jogou os primeiros 15 a 20 minutos num 4x4x2 losango, passando nessa altura para um 4x3x3 que utilizou até final. Na primeira metade, com o meio-campo formado por Florentino, Miguel Luís e Vítor Ferreira, os portuguese­s só na parte final conseguira­m criar ocasiões, destacando-se, aos 32’, uma iniciativa individual de Rafael Leão, com um remate cruzado que obrigou Frelin a defesa apertada.

Na segunda metade, porém, Daniel Bragança, Gedson e, sobretudo, Fábio Vieira, trouxeram bem maior criativida­de à zona central. Na direita, Trincão também estava inspirado, começando as oportunida­des a surgir em catadupa.

Frelin brilhou a remates de Trincão (63’ ) e Jota (66’ ) e, aos 71’, Pedro Mendes atirou ao poste após grande jogada entre Fábio Vieira e Jota, uma dupla que deu cabo da defesa contrária sobre a meia esquerda. Mais duas ocasiões flagrantes teve Portugal, de novo para intervençõ­es apertadas do sucessor de Oblak nesta pátria balcânica. Portugal jogou bem, com criativida­de e muito empenho de todos. Faltou o golo.

“Gostei mais da segunda parte. Criámos mais desequilíb­rios e oportunida­des. Tivemos boas situações, mas o guarda-redes defendeu bem” Rui Jorge Selecionad­or nacional

“Foi difícil porque a Eslovénia jogou com muitos atrás da linha da bola. Criámos o suficiente e só faltou o golo. Vamos melhorar a eficácia” Trincão Jogador de Portugal

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Jota foi uma dor de cabeça constante para os eslovenos no teste antes do jogo com a Noruega

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