Fora da caixa Joel Neto
Podem celebrar à vontade: para mim, Ronaldo já não consegue driblar ninguém. Morreu há pelo menos três anos e ainda ninguém lhe disse. Marcou mais de 700 golos, mas com tantos penáltis também eu. Ganhou cinco Ligas dos Campeões, mas as equipas levaram-no sempre às costas. E, se não se tem lesionado, Portugal nunca mais era campeão da Europa. Os recordes, os recordes... Os recordes são uma invenção dos jornalistas. Ronaldo não passa de um vaidosão. Ponham-no ao lado do Messi e verão que lhe tremem logo as pernas. Isto como jogador, porque como homem é pior. Primeiro, não pode ver um deficiente que se aproxima logo, para a fotografia. Depois, comprou um garoto. Violou uma professora. E, claro, só andou à procura da rapariga dos hambúrgueres para a humilhar. Devia era casar com ela. Isso é que era de um rapaz humilde. De resto, ainda saía a ganhar, porque a Georgina tem mais plásticas do que sei lá o quê. Ao pé da Nereida, é feia como os trovões. Bem vistas as coisas, a única coisa bonita, naquela família toda, é o busto da Madeira. Mas a ilha equilibra logo: é só túneis e não se percebe nada do que as pessoas dizem. Aliás, quem é que percebe alguma coisa do que ele próprio diz? Pelo amor de Deus: é um tipo sem ponta por onde se lhe pegue. Até a fazer cuecas é inútil. Já experimentaram umas cuecas CR7? Parecem do chinês. E aqueles carros todos na garagem, o pato bravo: aquilo está tudo empanado, que o dono nem conduzir sabe. Não sou só eu que acho, notem. Há imensos italianos que também acham. E espanhóis. E europeus em geral, gente do mundo inteiro – até portugueses. Achamos todos e – prometo – vamos tornar a achar tudo isso, e muito mais, na fase final. Portanto, por ora, só peço uma coisa: alguém que fotocopie aqui os nossos achismos e lhos cole no cacifo antes do jogo com o Luxemburgo.