O Jogo

“Espero ser como Couto, Jorge Costa e Carvalho”

Internacio­nal Sub-21 português olha para exemplos do passado da famosa escola de centrais dos dragões para alimentar o sonho de voltar e singrar no clube do coração

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Habituados a jogarem juntos desde o Leixões, Queirós e Diogo Leite viram-se separados com a partida do primeiro para o Mouscron. Contudo, continuam unidos na ambição de vingar nos azuis e brancos

O passado do FC Porto está recheado de exemplos de jogadores que triunfaram no clube após um período de empréstimo e é a eles que Diogo Queirós se agarra nesta fase da carreira, convencido de que a experiênci­a no Mouscron o fará regressar com outras armas ao Dragão, quiçá para reeditar a dupla de sucesso com o amigo Diogo Leite. Até lá, os jogos dos Sub-21 servem para “matar” saudades.

Fernando Couto, Jorge Costa ou Ricardo Carvalho também foram cedidos pelo FC Porto antes de voltarem ao clube. Acredita que fará o mesmo caminho?

—Acredito que este empréstimo trará muitas coisas boas para mim e para o meu futebol, para que esteja mais bem preparado e tenha mais armas para enfrentar as adversidad­es na próxima época.

Como olha para estes históricos da famosa escola de centrais do clube?

—Como um exemplo. É bom saber que foram emprestado­s e que, ao voltarem, o clube nunca deixou de acreditar neles. Todos acabaram por ter carreiras fantástica­s e eu também espero vir a ser um desses.

O Diogo Queirós e o Diogo Leite poderão ser os próximos ‘históricos’?

—Aúnicacois­aquepossod­izer é que vamos trabalhar para isso.

Jogaram sempre juntos no FC Porto, nas seleções e até quando eram mais novos, no Leixões. É estranho estarem separados?

—Não. São coisas normais na nossa profissão. Mas só estamos separados fisicament­e, porque mantemos o contacto e estamos juntos em muitos grupos nas redes sociais.

Como descreve a dupla que formam? Qual de vocês é mais interventi­vo?

—Sempre que me fazem essa pergunta digo que somos uma dupla que se complement­a muito bem, porque ele tem algumas caracterís­ticas melhores do que as minhas e eu posso ter caracterís­ticas que podem ser melhores do que as dele. Entendemo-nos quase por telepatia e é isso que faz com que tenhamos muito bons resultados quando jogamos juntos.

Que sonhos partilhava­m quando eram mais jovens?

—Inicialmen­te só queríamos ter a melhor carreira possível e jogar nos melhores clubes possíveis. Mas depois, à medida que fomos crescendo na formação do FC Porto, fomos estabelece­ndo sonhos mais imediatos: tentar ganhar os campeonato­s nacionais, ganhar os Europeus pelas seleções… Eram sonhos mais facilmente concretizá­veis. Mas o maior de todos era vingar no FC Porto.

“Entendo-me com o [Diogo] Leite quase por telepatia e é isso que faz com que tenhamos muito bons resultados quando jogamos juntos”

Diogo Queirós

Central do Mouscron

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