“Evoluí na tática e na colocação”
Ponta de lança brasileiro agradado com o nível oferecido pelo campeonato português
Marcou por duas vezes ao Arsenal. O que é que esses golos podem fazer por si? —Fiquei muito feliz, claro. Todo o jogador tem a ambição de marcar golos em grandes jogos, mas não me posso agarrar a isso, porque é passado. O jogador vive do momento, logo devo usar isso como motivação para marcar em qualquer jogo e em qualquer ambiente para ajudar a equipa. Marcar dá muita confiança a um jogador. Quando o trabalho é feito com seriedade e dedicação, é natural que, no fim, o jogador seja recompensado. São golos que podem ter aberto portas? —O mais importante é que tenham aberto portas para o Vitória. Foi um jogo com uma visibilidade grande e fantástica, não só para a equipa mas também par aos adeptos. Oimportanteéo crescimento do Vitória, porque, com ele, os atletas também crescem. Tem ideia de quantos elogios recebeu com o golo de bicicleta ao Arsenal? —Tenho percebido que muitaspessoas admiram o meu futebol, mas não posso ficar só a pensar nisso. No Brasil, houve repercussão desse momento, porque marcar num jogo como o do Arsenal é especial, devido à audiência e visibilidade desse desafio. Depois, quando se
“Tenho percebido que muitas pessoas admiram o meu futebol. No Brasil houve repercussão do golo ao Arsenal”
Bruno Duarte Ponta de lança do V. Guimarães
chega a casa após um momento desses, há aquela sensação especial de prazer, de que o trabalho fez efeito. Tem sido mais vezes titular do que Léo Bonatini, André Pereira e Guedes. Sentiu evolução no seu jogo? —Senti muita evolução. O míster e a equipa técnica ajudaram-me na adaptação. Procuro em todos os treinos extrair o melhor de mim e dar o máximo, porque, jogando ou não, o objetivo é crescer. O que lhe deu de diferente o campeonato português? —A parte tática e o posicionamento, algo que faz muita diferença. Na parte física, sempre tive cuidado, mas também estou a sentir evolução, porque há nutricionista e trabalho individual no ginásio.