“Percebi logo que o Vitória é um clube gigantesco”
Bruno Duarte revelou que o Vitória o tinha tentado contratar a meio da época passada, por empréstimo. A segunda tentativa deu certo e o jogador diz ter encontrado um clube com características especiais
Quase seis meses depois de ter chegado, qual é a opinião sobre o Vitória?
—Percebi depressa que é um clube gigantesco. Muitos brasileiros não conhecem a dimensão do Vitória, porque, quando falam de Portugal, só mencionam Benfica, FC Porto e Sporting. Quando cheguei, percebi que não é assim; o Vitória é muito grande e tem uma massa associativa maravilhosa, é um clube que te faz sentir grande.
Conhecia o clube?
—Sinceramente, não. Não acompanhava muito o futebol português... Quando surgiu o interesse, pesquisei e gostei logo do clube. Fiquei com uma ideia muito positiva, vi o histórico e percebi que o objetivo era sempre ficar nos primeiros quatro lugares do campeonato; também vi que o clube chegou a muitas finais da Taça de Portugal. A não ser o Douglas, que tinha atuado no Santos, não conhecia nenhum jogador brasileiro do Vitória. Dos antigos, tinha ouvido falar do Paulinho Cascavel no Brasil; percebi depois que é um ídolo do clube, uma pessoa que me deve servir de inspiração, até por ter jogado na minha posição.
Como é que surgiu o interesse do Vitória?
—Primeiro houve uma sondagem na janela de inverno da época passada, mas não deu certo, porque era um empréstimo com opção de compra. Tanto eu como o Lviv não estávamos interessados nessa modalidade de negócio. Na janela de transferências de verão, e já com esta Direção, o Vitória insistiu e desta vez deu certo.
Esperava encontrar este tipo de adeptos?
—Não esperava, não. Identifiquei-me imediatamente com eles, porque são adeptos muito apaixonados. Aqui na cidade, é só Vitória, ao contrário de outros lugares. É algo muito relevante para o atleta, porque há o lado da exigência e da responsabilidade, coisas importantes para a nossa evolução. Fui formado no Palmeiras, um clube grande no Brasil, que me ensinou muitas coisas e me deu uma bagagem enorme para a minha carreira.
Bruno Duarte confessou que não conhecia o Vitória antes do primeiro contacto, há quase um ano. Quando chegou, identificouse logo com o clube