À espera do FC Porto
Um golo de João Paredes deixou o Chaves em posição privilegiada na Taça da Liga para lutar, em casa, pelo único bilhete no Grupo D com destino à final-four, em Braga
O Casa Pia e o Chaves defrontaram-se pela segunda vez no seu historial e, coincidentemente no espaço de uma semana, com os flavienses a saíram vencedores em ambas, sem sofrerem golos, e com os gansos a fazerem a estreia na fase de grupos da Taça da Liga. As duas equipas apresentaram-se em campo com bastantes alterações em relação ao habitual, especialmente os visitantes, com oito baixas. Apesar de tudo, os comandados de José Mota iniciaram a partida com maior sentido atacante, criando alguns problemas aos casapianos, que, com maiores ou menores dificuldades, iam evitando o pior e até tiveram mais posse de bola, mas sem soluções ofensivas. Na sequência do seu maior pendor atacante, o Chaves chegou ao único golo da partida ainda antes do intervalo, no prolongamento de um cruzamento de Jean Filipe que João Paredes finalizou com um remate forte e colocado. No regresso do intervalo, foi evidente a reação dos pupilos de Rui Duarte, que até tiveramumasériedeseiscantos consecutivos, mas persistiram as faltas de capacidade finalizadora. Apesar das substituições operadas pelo técnico, as carências nos últimos 30 metros são mais do que evidentes. Os flavienses, por sua vez, não deixaram de revelar boa organização defensiva e dinâmica nas transições, com possibilidades, até, de duas boas oportunidades para o segundo golo.
“Primeira parte difícil, com o Chaves por cima. Na segunda tivemos mais bola, mas faltaram-nos melhores situações ofensivas”
Rui Duarte
Treinador do Casa Pia “A vitória assenta bem ao Chaves. Na primeira parte estivemos sempre por cima e, na segunda, o jogo foi mais direto”
José Mota
Treinador do Chaves