O Jogo

RUI OLIVEIRA CRESCE A ROLAR NO PAVÉ

O JOGO teve acesso ao calendário do corredor da UAE, que lhe deposita toda a confiança para evoluir nas principais clássicas do World Tour

- FREDERICO BÁRTOLO

A Volta a Itália é uma possibilid­ade, pois o gaiense está de reserva para se estrear em Grandes Voltas. Ainda assim, Rui vai aos dois Monumentos do empedrado: Flandres e Roubaix. E vem ao Algarve

bbbO que em tempos foi a ambição

de Nelson Oliveira (Movistar) ou do járe tirado Nuno Bico está agora a preparar-se para ser o futuro de Rui Oliveira. O gaiense de 23 anos é peçachave do elenco da UAE para as principais provas de um dia, com destaque para as maiores corridas de pavé, e está em fase declara evolução. No estágio de pré-época comaUAEE mi rates, onde esteve com o irmão Ivo e Rui Costa, o corredor português ficou a saber que vai continuar como principal escudeiro de Alexander Kristoff, já vencedor de uma Volta a Flandres em 2015, e de Jasper Philipsen, de 21 anos, que o ano passado fez três pódio sem provas de um dia, em duas ocasiões com o português ao lado.

Rui Oliveira, mesmo intercalan­do entre pista e estrada, cumpriu 50 dias de competição pela Emirates no ano de estreia. Participou maioritari­amente em corridas de um dia que não de World Tour, fechando o ano na principal categoria nas clássicas do Canadá, junto a Rui Costa.

Em 2020, o atleta vai começar logo com outro estatuto, pois vai alinhar em cinco clássicas World Tour: E3 Binck Bank, de 27 de março, a Através da Flandres, de 1 de abril, e os Monumentos do paralelo, a Volta a Flandres e a Paris-Roubaix, a 5 e 12 de abril, respetivam­ente. Termina com a Amstel Gold Race,naHol anda, prova de perfil diferente.

O norueguês Kristoff será o homem a proteger e terá Rui em três das quatro provas anteriorme­nte referidas. A dureza ajusta-se ao português, que já esteve muito bem nos Mundiais a proteger Rui Costa. Oliveirav ai acompanhar o poveiro na Volta à Arábia Saudita e na Volta ao Algarve, competiçõe­s onde irá fazer a estreia também. Rui já esteve a fazer reconhecim­ento na Fóia e no Malhão

e vai ter também o irmão Ivo ao lado.

Depois da Algarvia, Rui segue para os Mundiais de pista, onde vai tentar levar Portugal ao omnium e ao madison dos Jogos

Olímpicos. Para já, ainda não tem Grandes Voltas atribuídas, mas está de reserva para o Giro. Se não for, segue para algumas competiçõe­s na Noruega.

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Rui Oliveira será fundamenta­l nas provas de um dia

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