“Falta-me traduzir em golos”
Satisfeito pela temporada muito boa que está a realizar, aborda os aspetos que tem de melhorar
O Leicester está em lugar de acesso à Champions, é a grande revelação de Inglaterra e Ricardo fala da grande época que está a fazer, mas também do que faz menos bem.
Pessoalmente, como está a correr a sua época?
—Não digo que tem sido excecional, porque há sempre aspetos a melhorar, mas tem sido muito boa.
Que aspetos tem a melhorar?
—Sobretudo em termos de definição dos lances, porque chego muitas vezes à frente, mas falta-me traduzir isso em assistências ou em golos. Posso ainda melhorar os cruzamentos. Taticamente também posso melhorar um aspeto ou outro e antecipar melhor as jogadas.
Mantém a média de dois golos. Qual é a sua meta?
—Posso melhorar essa tal média “Taticamente posso melhorar um aspeto ou outro e antecipar melhor as jogadas” de dois golos por época, até porque já marquei dois e ainda nem estamos a meio. Mas interessa-me é ajudar a equipa. Primeiro tenho de defender, mas se tiver oportunidade na frente, melhor.
O futebol que tem praticado em Inglaterra é muito diferente daquele que produziu em Portugal e em França?
—Não é muito diferente, porque o FC Porto, o Nice e o Leicester são equipas que gostam de ter bola. À medida que vais jogando, vais tendo mais experiência. Isso permite entender melhor o jogo. Sinto que estou mais maduro e já consigo prever o que vai acontecer, o que permite aproveitar melhor as minhas qualidades.