O Jogo

TENDÊNCIA PARA INVERTER ATÉ MAIO

Avançado marcou sempre mais golos na primeira metade da época. Com apenas seis nesta altura, enfrenta desafio

- ANTÓNIO M. SOARES

Em 2017/18, o maliano fez 13 golos até dezembro e na época passada 15, mas com mais dois jogos. Novo ano arranca com um clássico frente ao Sporting, a quem nunca marcou de azul e branco

Os seis golos marcados por Marega nesta primeira parte da temporada fazem deste o pior arranque do maliano nas três temporadas que leva (desde o início) de FC Porto. O desafio do africano passa por aumentar a produção a partir de janeiro, para que possa contrariar a tendência de marcar mais nas primeiras metades de temporadas. Caso contrário, esta podes era pior época do maliano no Dragão. Em 2017/18, Ma rega contava, pores ta altura ,13 golos e na época passada já ia com 15 (com mais dois jogos realizados do que agora), sendo que, só em dezembro, tinha marcado por oito vezes.

Ora, a segunda metade de temporada começa dia 5 de janeiro, em Alvalade, contra o Sporting, clube ao qual Marega nunca marcou desde que veste de azul e branco. No currículo, o avançado até conta com três golos aos leões, mas todos apontados quando defendia as cores do V. Guimarães. Sendo assim, este é outro desafio pessoal para o avançado, sabendose que poderá ter mais uma (campeonato) ou duas( Taçada Liga) oportunida­des para o fazer. Esta época, o maliano já marcou no clássico com o Benfica, na Luz, antes de bisar no Dragão frente ao V. Guimarães. Depois, festejou com o Rio Ave, como V. Setúbal e fechou o ano a faturar em Chaves, na recarga a uma grande penalidade em que permitiu uma primeira defesa a o guarda-redes.

No que diz respeito às segundas metades de temporadas, a de 2017/18 foi a mais profícua, com 10 golos, o que contribuiu para encerrar a época com o melhor rendimento de sempre (23 golos). No época passada fez seis entre janeiro e maio, o que significa que, na prática, Marega terá agora de tentar inverter a produção. Convém dizer, porém, que em ambos os casos esteve algum tempo parado por lesão nas segundas metades.

Olhando para toda a carreira, a pior primeira metade de época foi em 2015/16, com apenas quatro golos ao serviço do Marítimo.

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