O Jogo

Governo fecha os espaços desportivo­s

Estado de emergência restringe atividade física, mas como O JOGO noticiou, não afeta o alto rendimento

- DUARTE TORNESI

Estádios, pavilhões, campos, piscinas, courts de ténis ou pistas de ciclismo, entre outras, entram no lote de infraestru­turas às quais a população geral deixa de ter acesso nos próximos 15 dias

Devidament­e promulgado pelo Presidente da República, o decreto aprovado em Conselho de Ministros do estado de emergência foram ontem publicadas em Diário da República e entram em vigor a partir da 0h00 do dia 22 de março. Uma das medidas presentes no decreto é a do encerramen­to de todos os espaços desportivo­s à população. Tal como O JOGO noticiou, o grupo dos atletas de alto rendimento é o único que pode usufruir dessas instalaçõe­s, pois o seu treino é equiparado a uma atividade profission­al.

Dentro do lote de espaços que fecham portas a partir da 0h00 estão estádios, campos de futebol e râguebi, pavilhões (incluindo os de futsal, basquetebo­l, andebol, voleibol e hóquei em patins), campos de tiro, hipódromos, piscinas, pistas de patinagem (incluindo no gelo), ringues de boxe e artes marciais, pistas de ciclismo, autódromos, velódromos, ginásios e pistas de atletismo. Provas e exibições náuticas também estão proibidas à luz das medidas para o estado de emergência.

Ainda no campo do desporto estão permitidas deslocaçõe­s de curta duração para efeitos de atividade física, sendo proibido o exercício desta a um nível coletivo. No entanto, o decreto não especifica o número mínimo de pessoas que constituem um grupo, não ficando claro se esta medida se restringe a uma ou duas pessoas.

Ainda ontem, através do seu boletim diário, a Direção Geral de Saúde (DGS) confirmou a subida dos casos confirmado­s de infeção em Portugal para 1020, mais 235 do que os registados no dia anterior. Já o número de óbitos passou para os seis em comparação com os três de quinta-feira. Na conferênci­a de Imprensa, Graça Freitas, diretora-geral da DGS, também anunciou que os recém-chegados a Portugal vão passar a ficar 14 dias em isolamento profilátic­o.

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As medidas de emergência trancaram as portas dos pavilhões

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