O Jogo

A evolução da pandemia vista do Olival

O lateral contou como os jogadores foram processand­o a informação que lhes chegava

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Alex Telles começou a entrevista com uma mensagem forte, direcionad­a, sobretudo, para os brasileiro­s, que começaram a intensific­ar apenas nos últimos dias o combate à Covid-19. “Está a ser difícil para todos, está a tirar muitas vidas. A única arma que temos para combater esta pandemia está nas pessoas: temos de ter consciênci­a e seguir as regras de saúde impostas ”, defendeu. Depois disso, o lateral deixou revelações curiosas sobra a forma como tu dose foi processand­ono Olival .“No início, fomos vendo as notícias, até nas televisões do centro de treinos, sobre o aparecimen­to do vírus na China. Mais tarde, quando a pandemia chegou à Europa, ficámos todos ainda mais atentos ao que estava a acontecer. O FC Porto foi um dos primeiros clubes a tomar precauções. Tivemos uma reunião comod ou tor[Nélson Puga], quando ainda estávamos a treinar e nem se sabia que o campeonato ia parar, para definir algumas regras internas. Nos treinos era complicado evitar o contacto, mas no balneário já tínhamos esses tipo de cuidados. Até foi lá colocado álcool para lavarmos as mãos com regularida­de. Também fomos logo aconselhad­os a evitar os contactos sociais depois dos treinos”, recordou.

Como é evidente, Alex Telles não sabe quando é que poderá regressar à sua vida normal, ainda que, neste caso, confesse que esteja algo pessimista para o futuro próximo. “Sei que o doutor vai tendo reuniões com as pessoas da Liga e do sindicato. Eles vão avaliando a situação. Nós, jogadores, só temos conhecimen­to dos treinos que recebemos a cada três dias. Mas sinto que ainda vai demorar até normalizar. Vai ser um tempo longo”, considerou.

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