DERICK TRABALHA DE OLHOS NA I LIGA

O lateral mantém a forma em casa e, embora se sinta bem no Mar, o sonho de jogar no primeiro escalão serve-lhe de tónico Na última jornada, frente ao Farense, o brasileiro completou cem jogos com a camisola do Leixões. Tem contrato até 2021 e na época pa

A suspensão dos jogos e treinos devido à pandemia da Covid-19 levou os jogadores a recolherem às suas casas com programas de treino diário. Derick Poloni cumpre todas as orientações, trabalhando a parte física e técnica num recanto da sua casa, pois, com a bola sempre por perto, quer “manter a forma”. “Sinto falta do cheiro da relva, mas não descuro a preparação física e treino com bola. Não é o mesmo que treinar no relvado, mas dá para me manter em forma”, comparou o defesa, que desde a chegada de Manuel Cajuda jogou todos os minutos.

Com contrato até junho do próximo ano e uma cláusula de rescisão de dois milhões de euros, o lateral-esquerdo tem o sonho de jogar na I Liga. No final da época passada houve interessados na sua contratação, mas a SAD optou por ficar com o jogador de 26 anos, que considera um ativo valioso. “Sei que tenho condições de jogar na I Liga, mas neste momento sei que tenho um contrato para cumprir. O presidente da sociedade é que sabe o que é melhor e, no final da época, muita coisa poderá acontecer. De momento não sei de nada sobre outros clubes e estou apenas focado no Leixões. Tenho contrato e quero cumpri-lo”, afirmou sobre o seu futuro no futebol.

Antes da paragem, Derick atravessava um bom momento, tendo marcado o golo que valeu a vitória no Seixal, frente ao Benfica B, e festejando na partida seguinte, diante do Farense, em casa, o centésimo jogo com a camisola do Leixões. “Fiquei muito feliz por atingir uma marca que pensava não ser possível num clube que é um histórico em Portugal”, comentou, satisfeito. Frente aos algarvios, estiveram no Mar mais de quatro mil adeptos a puxar pela equipa leixonense e o brasileiro lamenta que “o resultado não fosse melhor” num jogo “importante para mostrar a força e mística do Leixões”. “Foi incrível”, concluiu.