O Jogo

VARANDAS LIDERA POR TELEFONE

Adjunto Tiago revela ideias de Amorim: “Quer um guarda-redes mais ofensivo”

- RUI MIGUEL GOMES

Presidente apresentou-se ontem no hospital das Forças Armadas

“Vou fazer o meu melhor pelos portuguese­s e por Portugal. É essa a minha missão. Vivemos uma situação extraordin­ária”

Frederico Varandas Presidente do Sporting

Francisco Salgado Zenha, vice-presidente e administra­dor da SAD, é o braço direito para levar a cabo o planeament­o traçado. Como capitão do exército, o médico estava obrigado pela lei a entrar ao serviço

Frederico Varandas, presidente do Sporting, está desde ontem ao serviço do exército português, mas, segundo O JOGO apurou, continuará a liderar todos os processos de monta relacionad­os com a vida diária do clube que comanda desde setembro de 2018. Tal será feito telefonica­mente, como as circunstân­cias impõem, em diálogo frequente com os mais diretos colaborado­res, em particular com o vice-presidente e administra­dor financeiro da SAD, Francisco Salgado Zenha, uma vez que o responsáve­l máximo dos leões irá, como manifestou antes de ter sido decretado o estado de emergência nacional pelo Presidente

da República, Marcelo Rebelo de Sousa – antecipand­o o que a Lei da Defesa Nacional impõe no que diz respeito ao regresso ao ativo dos militares com licença sem vencimento, ou na reserva, num contexto em que é declarado o estado de emergência –, exercer medicina no contexto de combate à pandemia da Covid-19.

Apesar das questões levantadas em torno caducidade da licença especial sem vencimento que possuía – tendo por base o artigo 33.º da Lei de Defesa Nacional, concretame­nte o ponto número 6 –, as quais colocariam em cima da mesa a suspensão automática das funções exercidas no Sporting e na SAD por colisão com os Estatutos, Frederico Varandas preencheu o solicitado requerimen­to de acumulação de funções, dado o cariz excecional do momento que vivemos, junto dos serviços do hospital das Forças Armadas e manterá, como o próprio deu conta, a “legalidade adequada ao que o momento exige”. Frederico Varandas, diga-se, reforçou, ontem, em declaraçõe­s à TVI, à entrada para o hospital das Forças Armadas, em Lisboa, a intenção de contribuir para o combate epidémico que vivemos, sublinhand­o as palavras ditas ao Brigadeiro-General Jácome de Castro, Diretor de Saúde Militar do EMGFA, aquando da antecipaçã­o ao imperativo legal. “Vou fazer o meu melhor pelos portuguese­s e por Portugal. É essa a minha missão. Vivemos uma situação extraordin­ária. Portugal vive dos maiores desafios da sua históriare­cente.Nãovivemos uma greve da Carris ou da função pública. Foi decretado o estado de emergência e todos somos poucos”, disse o capitão do exército, acrescenta­ndo a respeito das dúvidas em torno da mencionada caducidade da licença sem vencimento: “É um momento inédito, mas tudo será feito na legalidade adequada ao que o momento exige.”

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