Miguel Silva no mercado
Guarda-redes tarda em afirmar-se na baliza após ter sido lançado em 2015 e a SAD projeta a sua saída na construção do plantel da próxima época. Empréstimo também é solução
Pedro Martins, Luís Castro e Ivo Vieira entregaram por diversas vezes a baliza a Miguel Silva, mas todos eles também o tiraram do lugar e voltaram a apostar em Douglas. Valor de mercado está em queda
O planeamento da época 2020/21 há muito que está em marcha nos gabinetes da SAD vitoriana, um movimento ainda mais acelerado nesta altura de suspensão do campeonato devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, e uma das linhas traçadas tem a ver com Miguel Silva. O guarda-redes está no mercado e a intenção é deixá-lo sair, seja através de venda ou de empréstimo, cenário em qualquer um dos casos destinado a potenciar as qualidades de um atleta que, por uma razão ou outra, tarda em afirmar-se em pleno no Vitória. Esta época, Miguel Silva não foi além de 14 jogos na baliza vitoriana, apenas cinco dos quais no campeonato.
Depois de ter sido lançado por Sérgio Conceição na época de 2015/16, um salto enorme desde a equipa B para defender a baliza de um dos clubes em que existe mais pressão em Portugal, Miguel Silva nunca se afirmou verdadeiramente apesar das oportunidades que foi tendo, tanto da parte de Pedro Martins como de Luís Castro e, mais recentemente,
Ivo Vieira. O facto de se tratar de um jogador de Guimarães, que sente muito o clube e que mantém uma relação privilegiada com os adeptos também não tem sido muito favorável à evolução que o clube esperava que tivesse. Agora, prestes a completar 25 anos e com um contrato válido até junho de 2022, o guarda-redes tem a porta aberta para o mercado de verão, ainda que com algumas condicionantes. Desde logo, o preço. Miguel Silva já chegou a ter uma cotação de 2,5 milhões de euros no Transfermarkt, alcançada em julho de 2016, e agora não vai além dos 600 mil. Aliás, é apenas o 24.º jogador mais valioso do plantel vitoriano e o 650.º a nível mundial entre os guarda-redes, números que podem dificultar a negociação pretendida pelos vitorianos.