Sadinos e beirões ficam algarvios prometem voltar
Terminou com emoção, festejos e lágrimas o campeonato mais longo da história
Moreirense-Tondela 1-2
V. Setúbal-Belenenses 2-0
Portimonense-Aves 2-0
Lágrimas no Algarve e champanhe em Setúbal e em Tondela no final do mais longo campeonato da história. Portimonense foi dos melhores no pós-covid, mas dependia de terceiros a acaba por cair na II Liga
Choro e desalento em Portimão, que volta ao mapa da II Liga, foguetes em Setúbal e em Tondela, salvos da descida. Caiu o pano da mais longa edição de sempre do campeonato nacional, com a luta pela permanência a animar o último dia de competição. Os algarvioseramosúnicosquenão dependiamapenasdesiparaficarem entre os grandes e de nada valeu o triunfo sobre o Aves, clube que vai acompanharnadespromoção.Istoporque sadinos e beirões cumpriram com a sua parte, derrotando Moreirense e Belenenses, respetivamente. Se na luta pela Europa houve emoção até ao apito final, neste caso, quase não foi preciso roer as unhas.
Por culpa de um vírus detetado no início do ano e que ainda está a condicionar – e muito – a vida em todo o mundo, o campeonato precisou de 11 meses e 17 dias para ser concluído. Tudo começou com um nulo entre o Portimonense e o Belenenses SAD; a 9 de agosto do ano passado. Em março, quando estavam decorridas 24 rondas, a pandemia obrigou à interrupção e toda a gente foi para casa durante três meses. Na prática, foram 109 dias entre o último encontro antes da paragem e o primeiro da retoma, que teve, de novo, os algarvios como protagonistas, agora com um triunfo (1-0) sobre o Gil Vicente. Uma retoma geral, mas em particular para a equipa a equipa de Paulo Sérgio que conseguiu recuperar na tabela (estava a 12 pontos do V. Setúbal e a nove do Tondela). Mas não chegou...
Ontem, 352 dias depois, fechou-se a cortina. O FC Porto foi campeão e estará na Liga dos Campeões, o Benfica vai disputar o acesso à Champions,oBraga entradiretamente na Liga Europa, onde Sporting e Rio Ave terão de passar pela qualificação. O Famalicão ficou à porta, mas também merece umas palavras de destaque pela bela caminhada que fez.