MAREGA, CORONA E ALEX, OS PILARES DO TÍTULO
Dragões ganharam a Liga com menos três pontos do que os 85 que deram o segundo lugar em 18/19. Maliano e brasileiro foram os goleadores, mexicano o que mais jogos e assistências fez Portistas ficaram com o melhor ataque e a defesa menos batida, mostrando
O FC Porto encerrou a participação na Liga com uma derrota em Braga que impediu Sérgio Conceição de chegar aos 85 pontos que na época passada só chegaram para ficar em segundo lugar. Ainda assim, o balanço da época confirma um Dragão superior à concorrência e que teve em Marega, Corona, Alex Telles e Marchesín os jogadores mais influentes. O maliano terminou como melhor marcador da equipa na prova (12 golos), o mexicano foi quem fez mais jogos (33) e assistências (11), o lateral resolveu o problema da marcação das grandes penalidades e o guarda-redes foi quem mais tempo esteve e campo (2790’), conseguindo manter a baliza inviolada em mais de metade das partidas (18).
Claro que há mais protagonistas nesta longa caminhada para o título e basta dizer que o FC Porto teve 17 jogadores diferentes a marcar no campeonato para se perceber que toda a gente contribuiu e Sérgio Conceição fez sempre questão de destacar isso mesmo. Afinal, foram usados 29 jogadores e só Francisco Meixedo, o quarto guarda-redes, não entrou um minuto sequer.
Olhando para os números coletivos e para os 74 golos marcados, a distribuição foi feita da seguinte forma: 63 dentro da área, sete de fora da área e mais quatro auto-golos. Com o pé direito, o FC Porto marcou por 31 vezes, 20 com o pé esquerdo, 17 de cabeça e seis com outras partes do corpo. Depois, 42 golos foram marcados de bola corrida, 13 na sequência de cantos - o máximo da prova - cinco de livre indireto, dois de livre direto, um de lançamento lateral e 11 de grande penalidade. Quanto à altura em que esses golos foram marcados, a conclusão que se chega é que o FC Porto foi mais letal nas segundas partes, algo que se acentuou nos jogos após a retoma. Foram 32 golos nos 45’ iniciais e 42 na etapa complementar, mas, curiosamente, foi no último quarto de hora das primeiras partes que mais festejou (14). De referir ainda que marcou por seis vezes para lá dos 90’ , com o mais tardio a ser aos 90+8’, em Portimão, golo que garantiu a vitória.