AG sem debate ao estilo eleitoral
CONTINGÊNCIA DGS deu Parecer Técnico para a realização da reunião magna e decretou normas para que decorra em segurança
O líder da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Alves, à esquerda, vai coordenar a reunião magna
Além das práticas já habituais nos tempos que correm, a DGS recomendou um plano com horário alargado e dispersão de sócios por número de filiação, para evitar filas. Fala em “risco acrescido”
O Sporting agendou uma assembleia geral do clube para dia 26 deste mês, tendo solicitado, para a sua correta realização, um parecer técnico à Direção-Geral da Saúde (DGS), que determinou que a mesma tenha lugar ao estilo eleitoral, ou seja, sem lugar a discussão prévia. Assim, seguindo o modelo de AG eleitoral, haverá lugar apenas à votação dos dois pontos na ordem de trabalho, sem que os sócios do clube se possam inscrever e falar à plateia antes da dita votação.
Apesar de existir já o citado parecer técnico da DGS, o Sporting e a entidade sanitária vão prosseguir em contacto, “visando a aprovação de um plano de contingência definitivo”, anunciou o clube verde e branco no seu jornal oficial.
No seguimento das recomendações da DGS, não será necessário quórum para o início da reunião magna, pelo que a votação decorrerá das 14h00, altura em que abrem as portas, até depositar o seu voto o último sócio leonino que esteja na fila às 20h00.
Logo no primeiro ponto do parecer técnico, a DGS lembra o risco de realização da AG em fase de situação de contingência: “Uma assembleia geral em modelo presencial constitui, nocontextodasituaçãoepidemiológica atual em Portugal Continental, um risco acrescido para a saúde pública. A realização de uma votação presencial irá contribuir indubitavelmente para a aglomeração de pessoas, na e da Área Metropolitana de Lisboa, assim como poderá potencialmente trazer pessoas de fora a esta área, verificando-se, pois, um risco real de que, durante a assembleia, circulem pessoas infetadas, com ou sem sintomas.”
O uso de máscara será obrigatório, tal como o distanciamento social, a higienização e o respeito pela etiqueta respiratória. O clube terá de alertar os sócios do risco acrescido pela sua presença na AG.
O horário alargado, o número de urnas (dez) e a dispersão de sócios por números são outras medidas exigidas para evitar filas.