O Jogo

Hugo Sousa Não é como começa: pois não, DGS?

- hugo.sousa@ojogo.pt

Isto não é como começa, é como acaba. Ou mais completo ainda: isto não é como começa, é como, se e quando acaba. O mantra de Jorge Jesus, que está de volta, ganhou em tempos de pandemia uma força acrescida. Há quem antecipe que este vai ser o campeonato da DGS, que já forçou o adiamento de um jogo e que (vai uma aposta?) há de ver escrutinad­a a preferênci­a clubística dos seus decisores caso mantenha a firmeza e obrigue a juntar à equação das contas as incertezas de calendário – mais ou menos pesado em função dos adiamentos. É a vida, a nova realidade que agora parece mais sombria. Apesar de atribulado e fora do comum, o fim da última época (em estádios vazios, sim; em formato acelerado, sim; em ambiente de estufa protegida, sim) deu uma falsa sensação de normalidad­e. Com jeitinho, fez-se. O vírus fintou essa aparência e deixa agora mais reservas do que otimismo. Adiante. Na luta pelo título, o Sporting já partiu com atraso; o campeão FC Porto

Seis golos no NacionalBo­avista, outros seis no Famalicão-Benfica. Com gente nas bancadas havia assim tantos golos? espremeu bem o talento de Alex Telles para não tropeçar no Braga e o Benfica retocou o ego beliscado na Europa com uma goleada em Famalicão. A maior surpresa talvez tenha sido o Belenenses (ou lá como se vai chamar...) na visita a um V. Guimarães que não parece talhado para o meio termo: ou dá muito certo... ou muito errado. Logo se vê, se a DGS deixar.

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