O Jogo

CASTRO REGRESSOU PELO PLANO FAMILIAR

Médio colocou um ponto final na experiênci­a turca e quis voltar a casa para proporcion­ar melhores condições aos filhos. O Braga nem foi o primeiro interessad­o, mas o sim foi imediato

- TOMAZ ANDRADE

Médio bracarense está apostado em ser um dos dinamizado­res do campeonato português. Para entrada, o camisola 88 apresentou-se com um golo ao FC Porto, fazendo uso do pé-canhão

André Castro reentrou no futebol português com o pé no acelerador. O médio bracarense fez uso do pontapé-canhão para inaugurar o marcador frente ao FC Porto, onde se formou e jogou até se transferir para a Turquia, e, ainda que o resultado não tenha sido positivo, individual­mente deu nas vistas e começou a cimentar um lugar no onze de Carlos Carvalhal. Sabe-se agora que o regresso a Portugal depois da experiênci­a no campeonato turco (Kasimpasa e Goztepe) obedeceu a um plano familiar.

Após sete anos a jogar no estrangeir­o, e tendo em conta que o filho mais velho está quase em idade escolar, o médio bracarense decidiu que estava na altura de regressar a casa, tanto mais que há poucos meses foi pai pela segunda vez. Como o contrato com o Goztepe estava a terminar (julho), Castro abriu a porta ao regresso ao campeonato português e tudo ficou rapidament­e acertadoco­moBraga.Ojogadorfe­z o último jogo pelo Goztepe a 25 de julho (sábado) e dois dias depois (segunda-feira) estava no Minho a acertar os pormenores da ligação aos arsenalist­as, válida por duas temporadas. A forma rápida como o Braga tratou o assunto levou o médio a aceitar imediatame­nte o projeto, porque sentiu que tinha total confiança do outro lado, isto numa altura em que já havia também negociaçõe­s muito adiantadas, e porventura fechadas, entre Carlos Carvalhal e a sociedade desportiva – o treinador acabou por ser apresentad­o alguns dias mais tarde.

Apesar de Castro ter dito sim ao Braga logo após as primeiras conversas, houve dois clubes que chegaram primeiro ao jogador. O Boavista e o V. Guimarães quiseram saber as condições para uma eventual contrataçã­o (a custo zero), mas ficaram para trás quando surgiu a possibilid­ade de o jogador rumar mais a norte. A presença dos arsenalist­as nas competiçõe­s europeias (com entrada direta na fase de grupos da Liga Europa) e a candidatur­a aos primeiros lugares do campeonato fizeram toda a diferença.

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Sete anos depois, Castro reentrou em Portugal com um golo ao FC Porto

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