Pimenta à porta da 100.ª medalha
Somou ontem duas na Taça do Mundo e hoje tem outra final
Na distância olímpica, o canoísta português levou a melhor sobre o campeão do mundo em título, num dia em que houve mais uma medalha na paracanoagem e o bronze de Joana Vasconcelos
“O Pimenta está de volta!”, festejou assim Fernando Pimenta após alcançar duas medalhas na Taça do Mundo de Szeged (Hungria), a única prova internacional de um ano atípico por causa da pandemia. Para outubro estava agendado o Europeu de velocidade, na Roménia, mas a prova ficou sem efeito, permanecendo o título continental de K1 1000 metros na posse do limiano mais um ano.
Ontem, na mesma pista onde, em 2019, garantiu o passaporte para os Jogos que depois acabaram adiados, foi na distância olímpica que Pimenta chegou ao ouro, terminando em3m26,48seb atendo oanfitri ãoBalintKopasz, campeão do mundo em título e o seu grande opositor neste evento. Na prova mais curta (K1 500), os dois canoístas trocaram de posição – Kopasz ganhou em 1m36,47s –, ficando o português com a prata, num dia que também ficou marcado pelos bronzes do paracanoísta Norberto Mourão (VL2 500 metros) e de Joana Vasconcelos (K1 200), que hoje ainda tem a final de K1 500.
Quanto a Pimenta, a curta época lá fora pode hoje ter um marco histórico: compete em K1 5000 metros, distância em que já foi bicampeão mundial (2017 e 2018), e luta pela 100.ª medalha internacional da carreira! O melhor canoísta luso de todos os tempos começou a ganhar em 2005 (ouro no FOJE em K4 500) e, desde então, não passou mais nenhuma temporada em branco. Só no ano passado, em 16 regatas que disputou, aumentou o palmarés em 15 pódios (dois nos Mundiais, dois nos Jogos Europeus, quatro em Taças do Mundo, quatro na Taça Presidente na Rússia, duas na Supertaça ICF e um no teste olímpico).