Encarnados deixam duras críticas à Liga
Guerra de palavras foi motivada pelo chumbo da DGS à presença de sócios no camarote
Impedido à última da hora pela DGS de dar sequência a uma iniciativa que visava colocar um número limitado de sócios, elementos das Casas e patrocinadores no camarote presidencial, o Benfica dirigiu duras críticas à Liga por, no seu entender, não estar a seguir as normas previstas no Manual de competições. “Consideramos absolutamente inadmissível e lamentável que a Liga, numa recorrente demonstração de incompetência e incúria, não tenha validado junto da DGS e entidades competentes as normas que definiu e transmitiu como seguras aos clubes no Manual das competições oficiais (...) O organismo deve assumir a plena responsabilidade pelo nível de amadorismo que revela e por não informando atempadamente os clubes por essa falha, prejudicando assim mais uma vez a imagem do futebol português”, pode ler-se.
Através de um comunicado, a Liga defendeu-se das acusações dos encarnados com a validação do documento por parte da DGS. “A Liga Portugal remeteu para a DGS o plano emcausaenãorecebeudaquela entidade qualquer reparo ou recomendação de melhoria ao documento. Refira-se que este foi elaborado em conjunto com os departamentos médicos de todos os clubes profissionais”, escreveu o organismo. Mais tarde, o presidente Pedro Proença também abordou o assunto. “Não vou comentar observações dos nossos clubes, que sentem que não há um princípio discricionário, a que o futebol é alheio, e que não pode, de forma alguma, ser tornado um exemplo para o regresso do público aos estádios”, vincou à agência Lusa, à margem da abertura da quinta edição da Pós-Graduação em Organização e Gestão no Futebol Profissional.