“NÃO É FÁCIL FICAR EM CASA SEM COVID”
REGRESSO Carlos Pinto sentiu-se “injustiçado” por ter estado em isolamento profilático. SAD pede 500 mil euros por André Luís e negócio não deve avançar
“Precisamos de um Chaves equilibrado”
“Era muito importante voltar a abraçar os meus filhos” Carlos Pinto Treinador do Chaves
O Chaves realiza, hoje, o terceiro jogo desta temporada, na II Liga, mas é apenas o segundo que Carlos Pinto orienta. O treinador esteve em isolamento profilático, por ter estado em contacto com o adjuntoPedroMachado,recuperado da covid-19, e falou das duas semanas de confinamento. “Não é fácil ficar 14 dias em casa sem covid. Uma das coisas que faço é proteger-me ao máximo e senti que foi uma injustiça. Era muito importante voltar a abraçar os meus filhos e trabalhar no campo”, referiu.
Os flavienses estrearam-se a ganhar a meio da semana, ao baterem o Benfica B por 4-3, numa partida na qual estiveram a vencer por 3-0, mas deixaram-se empatar. “Foi muito demérito nosso. Falámos para não voltar a acontecer. Tenho de elogiar estes jogadores, porque este período inicial não tem sido fácil”, destacou. “Precisamos de um Chaves muito equilibrado. A II Liga é bastante competitiva”, acrescentou.
Entretanto, a venda de André Luís para o Moreirense não deverá avançar. Os cónegos abordaram o Chaves para contratarem o avançado brasileiro, mas o Chaves pediu 500 mil euros por metade do passe. Como os minhotos consideram um valor avultado, as conversas não devem conhecer muitos mais avanços.
O Cova da Piedade vem de dois jogos sem perder, após uma entrada no campeonato com uma derrota em casa, por 4-0, com o Mafra. Pelo meio, Toni Pereira chegou a colocar o lugar à disposição, por divergências com a SAD, mas mantém-se, até ver, no comando, e a equipa responder com um triunfo na Covilhã e um empate ante a Académica.