Pimenta chegou aos 100 pódios
Taça do Mundo rendeu sete medalhas a Portugal
A dobrar: Pimenta voltou às vitórias em K1 1000 e K1 5000, tal como em 2018
Estreia: foi a primeira vez que Joana Vasconcelos do Mundo ganhou uma medalha de ouro em Taças
Tal como em 2018, Pimenta ganhou em K1 1000 e K1 5000, ajudando, com Joana Vasconcelos e Norberto Mourão, ao pleno da canoagem lusa nesta Taça do Mundo: sete pódios no mesmo número de provas
Num ano que era para ser de Jogos Olímpicos, mas acabou irremediavelmente emia, Fernando Pimenta manteve o profissionalismo e chegou ao único evento internacional da temporada, a Taça do Mundo de Szeged (Hungria), em grande forma e disposto a ampliar o palmarés.
Ontem, o limiano do Benfica juntou o ouro em K1 5000 metros ao que já tinha ganho de véspera em K1 1000 (frente ao campeão do mundo em título Balint Kopasz) eàp rata em K 1 500 (distância não olímpica). Assim, tal como em 2018, ano em que foi campeão do mundo em Portugal nas duas especialidades de que mais gosta, Pimenta voltou a ganhar ambas e a ser o melhor.
Comocerejanotopo do bolo, a conquista de K1 5000 permitiu ao canoísta de 31 anos celebrar a 100.ª medalha internacional da carreira, um feito impressionante e que ajudara compensaras agruras de uma época tão atípica. “Passei bastante tempo a treinar sozinho, só com o meu treinador [Hélio Lucas ]. Por vezes, treinava com a minha equipa espanhola. Esta temporada foi tão longa, tão dura ”, dissera no sábado ao portal da Federação Internacional (I C F) o português, que cortou a meta ao fim de 20m 03, 89s, levando a melhor sobre o anfitrião Balint Noe, por 0,70 segundos. Kornel Beke, também da seleção da casa, já chegou com 8,13 segundos de diferença para o limiano, numa prova que não foi transmitida pela organização e só pôde ser seguida em Portugal comumd ire to improvisado pela Federação Portuguesa de Canoagem nas redes sociais, tendo comentários de... Joana Vasconcelos.
A canoísta do Benfica assumiu o novo papel depois de também ter provado o sabor da vitória em solo húngaro: além do bronze em K1 200, triunfou em K1 500 no último dia, por 0,04 segundos sobre a espanhola Isabel Contreras e 0,24 sobre a belga Hermien Peters. “Pus tudo o que tinha no final. As condições não eram perfeitas, mas foi o meu primeiro ouro em Taças do Mundo. Para o ano, vou tentar conseguir uma quota olímpica para Portugal”, disse a atleta de 29 anos, que ajudou a que o sucesso da comitiva portuguesa fosse em toda a linha, naquele que virou o momento alto do ano na modalidade. Com três representantes apenas – o paracanoísta Norberto Mourão foi bronze e prata em VL2 200 e VL2 500, respetivamente –, a delegação lusa alcançou sete medalhas, ou seja, fez pódio em todas as regatas em que participou!