Pepa “Não fazer um remate à baliza é impensável”
Treinador do Paços de Ferreira reconheceu que a sua equipa foi “precipitada no último terço” e faltou-lhe “acutilância” para fazer mossa a um adversário que “foi competente”
O Paços pensou muito “no individual e pouco no coletivo”, considerou o treinador da equipa que foi derrotada na estreia a jogar em casa esta temporada. Quem pensa e joga “assim” paga caro, avisou Pepa
Pepa admitiu que ”o Sporting esteve bem e foi competente”. O treinador do Paços de Ferreira também reconheceu que “não estava à espera” de ver a sua equipa jogar assim. “Demorámos a entrar no jogo, cometemos erros que não são normais e só pegámos no jogo depois de sofrer o primeiro golo e até ao segundo. Isso é pouco. Fomos muito precipitados no último terço. Não fizemos um único remate à baliza. Demos tempo ao Sporting para relaxar e para se organizar. Podemos fazer mais e melhor”, defendeu. “Zero r em atesàbalizaé impensável. Não tivemos oportunidades claras de golo”, atirou o técnico da equipa pacense. “Até ao primeiro golo tivemos dificuldade a sair da pressão do Sporting. Depois melhorámos, m asfaltou discernimento. Temosque fazer mais mossa, sermos mais agressivos no último terço. Faltou-nos mais acutilância e mais discernimento. Pensámos muito no individual e pouco no coletivo e isso paga-se caro”, apontou Pepa, abordando ainda os protestos no lance do penálti favorável ao Sporting por braço na bola de Douglas Tanque. “O critério é do árbitro. Faz-me confusão nos lances em que a bola bate na perna e vai ao braço. Mas nós é que temos de fazer mais e melhor. Os protestos na altura são normais. Temos de estar mais ligados ao jogo e fazer mais e melhor”, analisou.
“Temos que fazer mais mossa, sermos agressivos no último terço. Faltou-nos mais discernimento” “Faz-me confusão quando a bola bate na perna e vai ao braço. O critério é do árbitro, mas nós é que temos de fazer mais”