Alaphilippe ilumina França
Atacando a 17 km da meta de Imola, sagrou-se campeão mundial e quebrou jejum de 23 anos do seu país
Nas 18 subidas do dia, Rui Costa jogou com o cérebro e defendeu-se como pôde, nunca perdendo o pelotão principal de vista, apesar de descair algumas vezes. Terminou em 26.º, o mais fraco posto desde 2009
A França procuraum homem que ganhe o Toure Julian Ala philippe já tinha animado o país em 2019, ao ser quinto após 15 dias vestido de amarelo, mas agora fez-se imortal: quebrou um jejum de 23 anos dos gauleses, o mais longo de sempre, sem vencer aprova de estradados Mundiais. Mas as lágrimas que deixou cair em Imola, no autódromo EnzoeDi no Ferrari, foram para o pai, falecido há três um sonho, estive sempre perto eagoraé real ”, disse o ciclista da Deceuninck, que aos 28 anos passará a vestir a camisola arco-íris.
Alaphilippe já ganhara o Milão-Sanremo em 2019, a Strade Bianche e duas Flèche Wallonne, masontemnão era favorito. Mostrara dificuldades deforma no Tour, mas a sua audácia levou-o a desferir o golpe final a 17 km da meta, ao terminar a nona escalada da segunda e última subida do percurso. Ganhou tempo a subir, a descer e no plano, aproveitando o único vacilar de Wout Van Aert, belga que era favorito e foi segundo, à frente de Marc Hirschi( Suíça) e Michal Kwiatkowski (Polónia). Primoz Roglic foi sexto, depois de o vencedor do Tour e compatriota esloveno, Tadej Pogacar, atacar na penúltima volta, a 40 km da meta, e assustar o pelotão ao estar fugido mais de 20.
Rui Costa foi 26.º, o seu mais fraco resultado desde 2009. O poveiro aguentou-se várias vezes no fio da navalha nas últimas duas voltas, correu de modo inteligente e só foi batido quando Alaphilippe acelerou.
“Era um sonho e agora é real”
Julian Alaphilippe
Ciclista da França