Gomes da Silva e Benítez atacam
NEGÓCIO Vieira na mira dos candidatos pela venda de Rúben Dias. Ambos questionam se os números são reais
O ex-dirigente do Benfica lembrou o envolvimento da empresa XXIII Capital nos negócios de Bernardo Silva e João Félix, duvidando dos 68 milhões que as águias terão recebido do City pelo central
A única unanimidade que a venda de Rúben Dias geraéacríticaà decisão d aD ireçãoliderad apor Luís Filipe Vieira. Se João Noronha Lopes preferiu centrar o discurso na capacidade desportiva do central, Rui Gomes da Silva e Francisco Benítez vão por outro caminho. “O negócio de compra e venda envolvendo Rúben Dias e Otamendi envolve a XXIII Capital ou outra financeira para antecipação da receita da venda de Rúben Dias. Qual o valor líquido que entra nos cofres da SAD”, questiona Gomes da Silva, que ilustou no “Twitter” um gráfico que expõe os 32 milhões de euros que o Atlético Madrid terá dado à empresa para negociar Griezmann com o Barcelona por 120 milhões de euros e outros 30 dos 126 no caso da transferência de João Félix.
O movimento “Servir o Benfica”, encabeçado por Francisco Benítez, começa por questionar os lucros reais. “Quais os valores de intermediação do negócio pagos pelo Benfica tanto na venda do atleta Rúben Dias como na aquisição do passe de Otamendi? Quais os prazos de pagamento envolvidos nesta dupla transação? Qual será o impacto desta troca de jogadores na massa salarial da SAD?”, levanta numa publicação no “Facebook”, seguindo para a questão da cláusula de rescisão de 100 milhões de euros: “Ao atleta Rúben Dias, formado no Benfica, capitão das diversas equipas encarnadas por onde passou, desejamos as maiores felicidades e que um dia possa regressar ao clube do coração. Para nós, a sua venda é motivo não de regozijo, mas sim de tristeza por termos de vender os nossos dedos, os formados no Seixal, para adquirir anéis muitas vezes já com pouco brilho e com um passado desportivo pouco condizente com os valores do Benfica.”
“Temos de formar para jogar e não para despachar. Precisamos de uma forma de jogar desde os sub-15, sem andarmos ao sabor do treinador” “Temos de pensar nas Casas do Benfica. O clube tem de acudi-las”
João Noronha Lopes Candidato à presidência do Benfica