“ESTE PLANTEL ESTÁ HABITUADO À PRESSÃO”
O extremo deu conta da ambição que reina no balneário dos leões para um duelo frente a um rival “complicado” que vai querer “colocar intensidade” no relvado
Plenamente recuperado do coronavírus, o jogador admitiu que os últimos dias foram importantes para ganhar condição física após uns “minutos difíceis” diante do Paços, onde foi suplente utilizado
Ausente do duelo frente ao Aberdeen por ser um dos jogadores afetados pelo surto de coronavírus que assolou os leões, Nuno Santos será hoje uma arma à disposição do Sporting na missão de rumar à fase de grupos da Liga Europa e desvaloriza o “peso” da eliminatória única, sublinhando que, em Alvalade, os jogadores estão habituados à pressão. “Jogamos em casa, não temos de fazer a viagem e temos uma vontade enorme de vencer. Pressão? Não. Este plantel está habituado à pressão e eu, pessoalmente, quero é entrar em campo. O objetivo é entrar na fase de grupos da Liga Europa e queremos vencer”, afirmou o reforço contratado ao Rio Ave neste defeso.
Apontado à titularidade face à provável ausência de Jovane, Nuno Santos somou os primeiros minutos da pré-época em Paços de Ferreira e admitiu não ter sido fácil encontrar o ritmo após 14 dias a trabalhar isolado por ser um dos infetados. “Não é fácil apanhar o vírus e estar 14 dias fechado a treinar isolado. Adaptei-me da melhor forma, porque sou um jogador focado, e isso fez com que jogasse logo. Os primeiros minutos não foram fáceis, porque não treinei com a equipa, mas, nesta semana de trabalho, as coisas correram bem”, afiançou o camisola 11 dos leões, aplaudindo o regresso de Rúben Amorim – também ele recuperado do coronavírus – ao banco: “É bom voltar a ter o míster connosco, apesar da restante equipa técnica
“É bom voltar a ter o míster [Rúben Amorim] connosco, apesar da restante equipa técnica ter feito um grande trabalho na sua ausência”
Nuno Santos Jogador do Sporting
ter feito um grande trabalho na sua ausência.”
Classificando o LASK como um rival complicado, o extremo pediu “paciência e posse” para contrariar a esperada “intensidade” dos austríacos. “Os jogos da Liga Europa são todos complicados, mas queremos seguir em frente. Vai ser um jogo intenso e temos de ter paciência, bola e domínio. Se assim for acho que vamos conseguir passar”, analisou.
Por fim, Nuno Santos revelou estar confortável com o seu papel no 3x4x3 de Rúben Amorim. “Já não é a primeira vez que jogo assim e vim com grande ambição e vontade de ajudar o clube. Gosto de jogar ali ou aberto na esquerda. É um sistema onde me sinto confortável”, rematou.